São Paulo, SP – A Braskem divulgou seu relatório de produção e vendas do segundo trimestre 2025 (2T25), que subiu 1% na comparação anual, no volume de vendas de resinas no Brasil, reflexo, principalmente, do aumento no volume de vendas de gasolina, tolueno e benzeno, em função da maior disponibilidade de produto para venda devido a normalização das operações no Rio Grande do Sul, compensado parcialmente pelo menor volume de vendas de paraxileno em função da parada programada ocorrida no 2T25 nesta unidade.
Segundo a companhia, o mercado brasileiro permaneceu em linha em comparação ao 1T25, explicado, principalmente, pelo maior volume de vendas de benzeno e propeno em função do aumento da demanda no mercado brasileiro. Tal efeito foi compensado, parcialmente, pelo menor volume de vendas de paraxileno em função da parada programada ocorrida no 2T25 na unidade de produção deste produto e eteno em função da redução da demanda no mercado brasileiro durante o período.
Em comparação ao primeiro trimestre deste ano (1T25), o volume de vendas de resinas no mercado brasileiro cresceu 3%, refletindo a antecipação de compras na cadeia de transformação em função dos menores preços no mercado internacional durante o 2T25, impactados pelas incertezas tarifárias; e da expectativa de aumento das referências internacionais de preço ao longo do segundo semestre de 2025. Em relação ao 2T24, o volume de vendas permaneceu em linha (+1%), com destaque para aumento no volume de vendas de PVC e PE em 6% e 2%, respectivamente, compensado parcialmente pela redução no volume de vendas de PP em 3%.
A taxa média de utilização das centrais petroquímicas permaneceu em linha em relação ao 1T25 impactado, principalmente, pela maior produção da central petroquímica do Rio de Janeiro devido a formação de estoques em antecipação à parada programada desta central prevista para ocorrer no 3T25. Tal efeito foi compensado pela contínua adequação dos níveis de produção a menor demanda no período; e pelo menor fornecimento de matéria-prima para a central petroquímica de São Paulo.
Em relação ao 2T24, o aumento da taxa de utilização (+3 p.p.) é explicado, principalmente, pela normalização das operações na central petroquímica de Triunfo, no Rio Grande do Sul, que foram interrompidas durante 2T24 em função do evento climático extremo que atingiu o estado.
As exportações foram menores em relação ao 1T25 (-39%) explicado, principalmente, pelo menor volume de exportações de butadieno, benzeno, paraxileno e tolueno em função da menor disponibilidade do produto para exportação. A redução (-56%) em relação ao 2T24 é explicada principalmente, pelo menor volume de exportações de gasolina, benzeno e tolueno.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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