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Vejo pressão ascendente sobre preços por conta de políticas comerciais, diz Kugler, do Fed

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A governadora do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Adriana Kugler, em um evento hoje mais cedo em Washington, D.C., acredita que as tarifas de Donald Trump ainda devem pressionar a inflação para cima. “Vejo pressão ascendente sobre a inflação por parte das políticas comerciais e espero novos aumentos de preços no final do ano”, afirmou. Ela aponta que a inflação dos bens essenciais já reflete, de forma parcial, os efeitos das tarifas, e cita os índices de preços ao consumidor (CPI, da sigla em inglês) e ao produtor (PPI, da sigla em inglês), e que mais altas ainda virão. “As empresas acumularam estoques antes dos aumentos tarifários previstos, dando-lhes margem para ainda vender produtos a preços pré-tarifados”, destaca.

“Em segundo lugar, dadas as muitas mudanças nas políticas tarifárias implementadas, as empresas podem ainda não estar repassando as tarifas mais altas para seus preços de venda porque estão aguardando maior clareza. Terceiro, as empresas, especialmente as maiores, também podem estar esperando para capturar participação de mercado de outras que aumentam os preços mais cedo”.

Ela também aponta que o ambiente atual de expectativas de inflação de curto prazo ainda elevadas torna mais fácil para os trabalhadores buscarem salários mais altos e as empresas cobrarem preços mais altos, o que pode aumentar a persistência dos aumentos de preços no futuro. Além disso, “as tarifas podem aumentar ainda mais, como visto nas tarifas recíprocas recentemente propostas para vários países e nas novas tarifas sobre o cobre introduzidas na semana passada, colocando ainda mais pressão ascendente sobre os preços”. Kugler aponta também tensões geopolíticas, como no Oriente Médio e a guerra na Ucrânia como pontos que podem criar pressões ascendentes para os preços.

Do ponto de vista do mercado de trabalho, a governadora do Fed salienta que ele continua forte e resiliente nos EUA. “A taxa de desemprego permaneceu em uma faixa estreita e historicamente baixa por mais de um ano. As medidas de demissão permaneceram moderadas, e a proporção de vagas de emprego em relação aos trabalhadores desempregados permaneceu praticamente estável, em um nível que sugere que a demanda e a oferta de mão de obra estão praticamente equilibradas”.

Por conta de todos esses fatores, Kugler conclui que ainda não é hora de reduzir os juros. “Considero apropriado manter nossa taxa básica de juros no nível atual por algum tempo. Essa postura política ainda restritiva é importante para manter as expectativas de inflação de longo prazo ancoradas”.

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