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Vale atualiza projeções até 2035 e anuncia acordo com a Glencore para avaliar desenvolvimento de depósitos de cobre

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São Paulo, 2 de dezembro de 2025 – A Vale informa que atualizou suas estimativas para vários indicadores, em fato relevante divulgado nesta terça-feira. Agora, a companhia prevê que os volumes da produção de minério de ferro atinjam aproximadamente 335 milhões de toneladas (Mt) em 2025, entre 335-345 Mt em 2026; e 360 Mt em 2030.

Para aglomerados de minério de ferro, os volumes da produção previstos são de 31 Mt para 2025, entre 30 e 34 Mt em 2026 e entre 60 e 70 Mt em 2030.

Para minério de ferro a partir de rejeitos, a companhia estima produção maior que 30 Mt em 2030.

Para cobre, a produção será de 370 kt em 2025, 350-380 kt em 2026, 420-500 kt em 2030 e 700 kt em 2035.

Para níquel, prevê volumes de produção de 175 kt em 2025, 175-200 kt em 2026 e 210-250 kt em 2030.

Volume de vendas

A Vale também anunciou estimativas de volume de vendas por ano para Carajás Médio Teor, de cerca de 33 milhões de toneladas em 2025 e 50 Mt em 2026; e, para Pellet Feed China (PFC), de 26 Mt e 40 Mt em 2025 e 2026, respectivamente.

Teor médio de ferro

A Vale prevê teor médio de ferro de 62,5% em produtos vendidos de soluções de minério de ferro.

Componentes de custo all-in (em US$ por tonelada)

A Vale prevê, para 2025 e 2026, custo caixa C1 do minério de ferro de US$ 21,3 por tonelada e US$ 20-21,5/t; custo all-in minério de ferro de US$ 55/t e entre US$ 52/t e US$ 56/t; custo all-in cobre de US$ 1.000/t e entre US$ 1.000 e US$ 1.500; custo all-in níquel de US$ 13.000/t e entre US$ 12.000/t e US$ 13.500/t.

A Vale prevê gastos fixos em Soluções de Minério de Ferro de US$ 5,8 bilhões em 2025 e US$ 5,7 bilhões em 2026.

Investimentos de capital

A Vale prevê investimentos totais de US$ 5,5 bilhões em 2025, entre US$5,4-5,7 bilhões em 2026 e menor que US$ 6 bilhões de 2027 em diante. Deste total, para crescimento, a previsão de investimentos é de US$ 1,2 bilhão em 2025, US$ 1,1 bilhão em 2026; e US$ 1,4 bilhão em 2027 para frente; e, para manutenção, de US$ 4,3 bilhões em 2025 e US$ 4,5 bilhões por ano em 2026 e 2027 a frente.

A Vale também estima os seguintes investimentos de capital por negócio: em Soluções de Minério de Ferro, de US$ 3,9 bilhões em 2025, US$ 4,0 bilhões em 2026, e US$ 3,9 bilhões em 2027 em diante, para Vale Base Metals, de US$ 1,6 bilhão por ano para 2025 e 2026 e US$ 2,0 bilhões de 2027 à frente.

As projeções de investimentos consideram taxa de câmbio BRL/USD 5,60 para os anos de 2025 e 2026, e BRL/USD 5,65 a partir de 2027 em diante. Os valores estão em termos reais.

Compromissos com a descaracterização das barragens de Brumadinho e Mariana

A Vale prevê desembolsos totais US$ 4,2 bilhões em 2025, US$ 2,6 bilhões em 2026, US$ 1,9 bilhão em 2027, US$ 1,3 bilhão em 2028, US$ 1,5 bilhão em 2029, US$ 800 milhões em 2030 e média de US$ 200 milhões de 2031 a 2035.

As saídas de caixa estimadas para o período 2025-2035 consideram taxas de câmbio de BRL-USD de 5,3186, conforme atualizado em 30 de setembro de 2025, e valores expressos em termos reais. Trimestralmente esta projeção será atualizada conforme taxa de câmbio aplicada nas demonstrações financeiras, disse a Vale.

Volume de vendas

A projeção de volume de vendas é de 3,8 Mt, cobre equivalente para 2025 e 4,3 Mt, cobre equivalente em 2030. A unidade de medida considera as projeções da Vale e no consenso de preços de longo prazo dos analistas de mercado. Considerando US$ 85/t para minério de ferro (62% Fe), US$ 140/t para pelotas, US$ 10.200/t para cobre e US$ 17.400/t para níquel.

Retorno do fluxo de caixa livre para o acionista (free cash flow yield)

Sensibilidade do retorno de fluxo de caixa livre da Vale em 2026, em termos reais, variando de 6% até 14%, assumindo as seguintes premissas: (a) média anual de preço do minério de ferro (referência de 62% de Fe) variando de US$ 95/t até US$ 110/t; (b) média anual de preço do níquel (LME) variando de US$/t 15.000/t até US$ 17.000/t; (c) média anual de preço do cobre (LME) variando de US$ 9.500/t até US$ 11.500/t.

Sensibilidade do retorno de fluxo de caixa livre da Vale em 2030, em termos reais, variando de 8% até 21%, assumindo as seguintes premissas: (a) média anual de preço do minério de ferro (referência de 62% de Fe) variando de US$ 90/t até US$ 110/t; (b) média anual de preço do níquel (LME) variando de US$ 15.000/t até US$ 20.000/t; (c) média anual de preço do cobre (LME) variando de US$ 10.000/t até US$ 12.000/t.

Projeções descontinuadas

A companhia informa que foram descontinuadas as projeções de (i) teor médio de ferro contido para os anos de 2026 e 2030, (ii) prêmio all-in no minério de ferro para os anos 2025 e 2026 e (iii) retorno do fluxo de caixa livre (free cash flow yield) em 2025.

Todas as demais projeções não contempladas neste documento seguem mantidas, notadamente, as projeções de custos C1 e All-in de minério de ferro no ano de 2030.

Esclarecimentos adicionais

A projeção antes intitulada “Vendas de produtos de minério de ferro: Carajás Médio Teor e PFC (milhões de toneladas)” passou a ser denominada “Volume de vendas – Produtos de minério de ferro: Carajás Médio Teor e PFC (milhões de toneladas)”, e foi atualizada conforme acima mencionado.

A companhia esclarece que as informações divulgadas representam apenas uma estimativa, dados hipotéticos que não constituem, de forma alguma, uma promessa de desempenho por parte da Vale e/ou de sua administração. As projeções apresentadas envolvem fatores de mercado alheios ao controle da Vale e, dessa forma, podem sofrer novas alterações.

 Vale Base Metals e Glencore fecham parceria para avaliar desenvolvimento de depósitos de cobre

A Vale informa que sua subsidiária Vale Base Metals (VBM) anunciou hoje a assinatura de um acordo com a Glencore Canada para avaliar conjuntamente um potencial projeto de desenvolvimento de cobre em uma área já explorada, em suas propriedades adjacentes na Bacia de Sudbury. O acordo estabelece uma estrutura para explorar as significativas sinergias da mineração dos depósitos subterrâneos de ambas as empresas, utilizando o shaft e a infraestrutura existentes na Mina Nickel Rim South da Glencore.

Após a conclusão deste trabalho inicial, a intenção é que a VBM e a Glencore se transformem em uma joint venture como parceiras iguais no projeto. O projeto propõe o aprofundamento do poço de mina existente da Glencore e o desenvolvimento de novas galerias para acessar os depósitos de cobre próximos.

Estima-se que o projeto produza 880 mil toneladas de cobre ao longo de 21 anos, com um custo de capital entre US$ 1,6 bilhão e US$ 2 bilhões.

A geologia polimetálica da Bacia de Sudbury significa que, além do cobre, as empresas também produzirão níquel, cobalto, ouro, metais do grupo da platina (PGMs) e outros minerais críticos. Os trabalhos detalhados de engenharia, licenciamento e consulta ocorrerão em 2026. A decisão final de investimento é esperada para o primeiro semestre de 2027, disse a Vale, em comunicado.

Vale Day

A companhia realiza nesta terça-feira (2) o seu encontro anual com analistas de mercado de capitais, em Londres, no Reino Unido. Na ocasião, os executivos apresentarão a estratégia para os próximos anos e comentarão os principais temas da empresa. Após a conferência com analistas, será concedida uma entrevista coletiva aos jornalistas, às 12h40 (horário de Brasília), também em inglês, com tradução simultânea para português.

Cynara Escobar – cynara.escobar@cma.com.br (Safras News)

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