USDA mantém estimativa da produção EUA de milho em 15,995 bi bu

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     Porto Alegre, 12 de junho de 2020 – O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nesta quinta-feira seu relatório de oferta e demanda de maio. Para o milho, o USDA indicou que os EUA deverão colher 15,995 bilhões de bushels na temporada 2020/21, sem alterações frente ao mês passado, mas acima do volume previsto pelo mercado, de 15,924 bilhões de bushels.

     A produtividade média em 2020/21 foi indicada em 178,5 bushels por acre, sem alterações. A área a ser plantada foi mantida em 97 milhões de acres e a área a ser colhida em 89,6 milhões de acres. Os estoques finais da safra 2020/21 foram previstos em 3,323 bilhões de bushels acima dos 3,318 bilhões previstos em maio, enquanto o mercado espera um número de 3,340 bilhões de bushels As exportações em 2020/21 foram indicadas em 2,150 bilhões de bushels e o uso de milho para a produção de etanol de 5,2 bilhões de bushels, ambos sem modificações ante o relatório do mês passado.

     Para a temporada 2019/20, os estoques finais da safra 2019/20 ficarão em 2,103 bilhões de bushels, acima dos 2,098 bilhões de bushels estimados em maio, enquanto o mercado esperava um número de 2,154 bilhões de bushels. Os EUA deverão colher 13,617 bilhões de bushels, aquém dos 13,663 bilhões de bushels previstos em maio. A produtividade média foi reduzida de 167,8 bushels por acre para 167,4 bushels por acre. A área a ser plantada foi mantida em 89,7 milhões de acres. A área a ser colhida recuou de 81,4 milhões  de acres para 81,3 milhões de acres.

     As exportações em 2019/20 foram indicadas em 1,775 bilhão de bushels, sem alterações. O uso de milho para a produção de etanol foi reduzido de 4,950 bilhões de bushels para 4,900 bilhões de bushels.

MUNDO

     O USDA estimou a safra global 2020/21 em 1.188,48 milhão de toneladas, acima das 1.186,86 milhão de toneladas indicadas em maio. Os estoques finais da safra mundial 2020/21 foram projetados em 337,87 milhões de toneladas, abaixo dos 339,62 milhões de toneladas indicados no mês passado, enquanto mercado apostava em um número de 337,6 milhões de toneladas.

     A estimativa de safra brasileira é de 107 milhões de toneladas, contra 106 milhões em maio. A produção da Argentina deve atingir 50 milhões de toneladas, sem alterações. A Ucrânia teve sua projeção de safra apontada em 39 milhões de toneladas, sem mudanças. A África do Sul teve a safra mantida em 14 milhões de toneladas. A China teve sua estimativa de produção

apontada em 260 milhões de toneladas, sem alterações.

     Para a safra global 2019/20, a produção foi reduzida de 1.114,75 milhão de toneladas do cereal para 1.113,50 milhão de toneladas em maio. Os estoques finais da safra mundial 2019/20 foram projetados em 312,90 milhões de toneladas, contra as 314,73 milhões de toneladas apontadas no mês passado, enquanto mercado apostava em um número de 315,1 milhões de toneladas.

     A estimativa de safra brasileira permaneceu em 101 milhões de toneladas, enquanto o mercado esperava 99,6 milhões de toneladas. A produção da Argentina deve atingir 50 milhões de toneladas, sem alterações, enquanto o mercado aguardava safra de 49,9 milhões de toneladas. Já a Ucrânia teve sua projeção de safra mantida em 35,89 milhões de toneladas. A África do Sul teve a safra elevada de 16 milhões de toneladas para 16,5 milhões de toneladas. A China teve sua estimativa de produção mantida em 260,77 milhões de toneladas.

     Lessandro Carvalho (lessandro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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