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Trump impõe sanções sobre petrolíferas russas, sob pretexto de encerrar conflito com Ucrânia

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs sanções às duas maiores petroleiras da Rússia, a Rosneft e Lukoil, em uma guinada drástica de política em relação à guerra na Ucrânia. As medidas, que atingem empresas responsáveis por mais de 5% da produção global de petróleo, provocaram uma alta imediata de 3% nos preços internacionais e levaram a India a considerar a redução das importações de petróleo russo. Trump também cancelou o encontro que teria com Vladimir Putin em Budapeste, afirmando que “não parecia o momento certo” para alcançar um acordo sobre o conflito.

Moscou reagiu com indignação, classificando as sanções como “contraproducentes” e afirmando que suas condições para encerrar a guerra permanecem inalteradas. O governo russo prometeu uma “resposta dolorosa” caso ativos russos congelados sejam usados pela União Europeia para financiar um empréstimo de 140 bilhões de euros à Ucrânia. Enquanto isso, novos ataques com drones atingiram Kiev, ferindo civis, e autoridades russas relataram a interceptação de dezenas de drones ucranianos.

O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou que o objetivo das sanções é enfraquecer a capacidade do Kremlin de financiar a guerra, e incentivou aliados a aderirem às medidas. Apesar disso, analistas observam que o impacto imediato pode ser limitado, já que a principal fonte de receita russa vem da taxação da produção, não das exportações. Ainda assim, as restrições devem forçar Moscou a oferecer seu petróleo com maiores descontos, ao mesmo tempo em que o aumento dos preços globais pode compensar parte das perdas.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, elogiou as sanções, mas disse que é necessário intensificar a pressão para forçar Moscou a aceitar um cessar-fogo. Trump, que havia abandonado em agosto a exigência de cessar-fogo imediato, voltou a defendê-la recentemente – posição apoiada por Kiev, mas rejeitada pela Rússia, que afirma que uma trégua apenas daria tempo à Ucrânia para se rearmar. Moscou sustenta que prefere negociar um acordo de paz “duradouro”, embora suas condições, que incluiriam a cessão de territórios ucranianos, sejam vistas por Kiev como inaceitáveis e equivalentes a uma rendição.

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