Porto Alegre, 1º de agosto de 2023 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços acentuadamente mais baixos. O mercado se afastou das mínimas do dia, quando tocou o menor nível em duas semanas. Esta foi a quinta queda consecutiva.
Os contratos foram pressionados pela concorrência russa mais intensa e pelas chuvas que atingiram as áreas produtoras dos Estados Unidos no fim de semana. O retorno da umidade pode ter efeito sobre as lavouras nos próximos dias. No relatório de ontem, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou piora além do esperado para as condições dos cultivos de primavera.
Até 30 de julho, 42% estão entre boas e excelentes condições (o mercado esperava 48%), 42% em situação regular e 16% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana passada, os percentuais ficavam em 49%, 35% e 16%, respectivamente.
Além disso, a colheita de inverno atinge 80% da área nos EUA, acima dos 79% esperados pelo mercado. Ainda assim, os trabalhos estão atrasados em relação ao ano passado e à média dos últimos cinco anos.
Segundo o chefe da consultoria russa SovEcon, Andrey Sizov, a liquidação de posições continua, com fundos investindo agressivamente em posições vendidas “como se não houvesse amanhã”. Ele acredita que uma reversão se aproxima e pode ser impressionante.
No fechamento, os contratos com entrega em setembro eram cotados a US$ 6,52 1/4 por bushel, baixa de 13,50 centavos de dólar, ou 2,02%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em dezembro eram negociados a US$ 6,78 1/4 por bushel, recuo de 13,50 centavos, ou 1,95% em relação ao fechamento anterior.
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Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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