Porto Alegre 21 de setembro de 2022 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços mais altos. Em dia volátil, o mercado reverteu as perdas registradas mais cedo, encontrando suporte nas preocupações em torno do acirramento das tensões na Ucrânia. Um prolongamento do conflito pode comprometer a exportação de grãos pelo Mar Negro. A Bolsa de Comércio de Rosário, na Argentina, cortou sua projeção para a safra de trigo do país de 17,7 para 16,5 milhões de toneladas devido às chuvas insuficientes sobre as lavouras.
Pelo lado baixista, atuaram o movimento de realização de lucros e a força do dólar, que, segundo agências internacionais, opera no maior patamar em 20 anos. Além disso, o Conselho Internacional de Grãos elevou a projeção para a safra global de trigo. Os temores de recessão global e as fracas vendas semanais dos Estados Unidos completaram o quadro negativo.
As vendas líquidas norte-americanas de trigo, referentes à temporada comercial 2022/23, que tem início em 1o de junho, ficaram em 183.500 toneladas na semana encerrada em 15 de setembro. A Indonésia liderou as compras, com 136 mil toneladas. Outras 1.700 toneladas foram vendidas para 2023/24. Os analistas esperavam exportações entre 200 mil e 500 mil toneladas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
No fechamento de hoje, os contratos com entrega em dezembro de 2022 eram cotados a US$ 9,10 3/4 por bushel, alta de 7,00 centavos de dólar, ou 0,77%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em março de 2023 eram negociados a US$ 9,22 por bushel, alta de 6,75 centavos, ou 0,73%, em relação ao fechamento anterior.
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Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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