Porto Alegre, 28 de abril de 2020 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. O mercado não sustentou os ganhos iniciais, pressionado mais uma vez pelo temor de recuo na demanda pelo produto americano.
Os Estados Unidos anunciaram hoje medidas que visam dificultar exportações de alguns produtos para uma série de países, incluindo a China. O mercado teme que a decisão possa afetar ainda mais a relação comercial entre os dois países, prejudicando as compras chinesas da oleaginosa americana.
Mesmo com o recuo de hoje, o dólar segue firme na comparação com o real, tornando o produto brasileiro mais competitivo. Além disso, o plantio da soja se desenvolve bem nos Estados Unidos e parte do mercado trabalha com a possibilidade de área de soja acima do esperado, roubando espaço do milho.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 3,00 centavos ou 0,36% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,26 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 8,32 por bushel, com perda de 4,50 centavos ou 0,53%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 3,10 ou 1,06% a US$ 288,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 25,77 centavos de dólar, alta de 0,30 centavo ou 1,17% na comparação com o fechamento anterior.
Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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