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Suzano reverte prejuízo e registra lucro líquido de R$ 5 bi no 2° trimestre de 2025

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São Paulo, SP – A Suzano divulgou o balanço do segundo trimestre de 2025 (2T25), com lucro líquido de R$ 5,012 bilhões, revertendo o prejuízo líquido de R$ 3,766 bilhões registrados no mesmo período do ano passado (2T24). No primeiro trimestre de 2025, o lucro líquido foi de R$ 6,348 bilhões.

A companhia disse que o resultado reflete a variação positiva no resultado financeiro em função da desvalorização do dólar de fechamento em relação ao real de 5%, em contrapartida à significativa valorização do dólar de fechamento em relação ao real naquele período (+11%) e elevação da receita líquida, conforme explicado anteriormente. Os fatores mencionados foram parcialmente compensados pelo impactos negativos do IR/CSLL diferido (vs. crédito apurado no 2T24), além das elevações nas rubricas do CPV e SG&A.

A receita líquida da companhia no período foi de R$ 13,296 bilhões, 16% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior. Segundo a companhia, 83% da receita foi gerada no mercado externo (vs. 81% no 1T25 e 80% no 2T24). Em relação ao 1T25, o aumento de 15% é explicado pelos maiores volumes de vendas de celulose (+23%) e papel (+5%). Esse efeito foi parcialmente compensado pela desvalorização do USD médio frente ao BRL médio (+3%) e pela queda do preço do papel no mercado externo (-4%).

A elevação da receita líquida consolidada em relação ao 2T24 é explicada pelo maior volume vendido no período (28% maior no segmento da celulose e 24% superior no papel), pela valorização do USD médio em relação ao BRL médio (+9%) e em função da nova operação da Suzano Packaging US. Esses fatores foram parcialmente compensados pela queda no preço médio líquido da celulose em dólar (-20%).

O ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, sem a inclusão de itens não recorrentes, foi de R$ 6,087 bilhões, queda de 3% em comparação ao 2T24. A margem Ebitda ajustado foi de 46%, queda de 9 pontos percentuais em relação ao 2T24.

Em relação à gestão financeira no 2T25, a dívida líquida medida em dólar ficou em US$ 13 bilhões, estável em relação ao trimestre anterior. A alavancagem em dólar, por sua vez, ficou em 3,1x, principalmente pela queda do EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses. A política de hedge cambial seguiu cumprindo sua função, com strikes médios das operações de Zero Cost Collar contratados em 5,53 (put) e 6,41 (call) e valor nocional de US$ 6,8 bilhões.

As vendas de celulose da Suzano aumentaram 23% na comparação com o trimestre anterior, em função principalmente da elevação dos volumes para a Ásia e América do Norte, totalizando 3.269 mil toneladas. Em relação ao 2T24, a elevação foi de 28%, com destaque para os aumentos observados na Ásia, suportados pelo maior volume produzido a partir da nova operação de Ribas do Rio Pardo.

Em 30 de junho de 2025, a dívida líquida era de R$ 70,8 bilhões (US$ 13 bilhões) versus R$ 74,2 bilhões (US$ 12,9 bilhões) observados em 31 de março de 2025. Para mais detalhes, consulte a seção Evolução da Dívida Líquida. O índice de alavancagem financeira medido pela relação dívida líquida/EBITDA Ajustado em BRL ficou em 3,0x em 30 de junho de 2025 (3,1x em 30/03/2025). Esse mesmo indicador, apurado em US$ (medida estabelecida na política financeira da Suzano), aumentou para 3,1x em 30 de junho de 2025 (3,0x em 31/03/2025).

CAPEX

Em 6 de agosto de 2025, a Companhia assinou um contrato com a Eldorado Brasil Celulose S.A. para a permuta de ativo biológico correspondente a 18 milhões de metros cúbicos de madeira em pé, localizados no estado do Mato Grosso do Sul. No âmbito da transação, a Companhia pagará à Eldorado o valor de R$ 1,317 bilhão, sendo R$ 878 milhões em 2025 e R$ 439 milhões em 2026. Por este motivo, a Companhia atualizou sua estimativa de investimento de capital para 2025 de R$ 12,4 bilhões para R$ 13,3 bilhões.

PRODUÇÃO

A companhia informou ainda que o volume de produção de celulose de mercado no ciclo operacional dos próximos 12 meses, a contar da presente data, será inferior em, aproximadamente, 3,5% quando comparado à sua capacidade nominal de produção de celulose anual. Esta decisão se baseia no fato de que tal volume de produção não traria retorno adequado para a companhia em um momento de mercado de celulose mais desafiador.

Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)

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