Superávit da balança comercial chega a US$ 3,674 bi em setembro

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Porto Alegre, 19 de setembro de 2022 – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,674 bilhões até a terceira semana de setembro, resultado de exportações de US$ 17,006 bilhões e importações de US$ 13,331 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 30,337 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia. No acumulado do ano, o superávit é de US$ 47,55 bilhões.

Até a 3a Semana de Setembro/2022, comparado a Setembro/2021, as exportações cresceram 33,2%. As importações cresceram 27,4%. Assim, a balança comercial registrou superávit com crescimento de 59,4%, e a corrente de comércio aumentou 30,6%.

No acumulado Janeiro até 3a Semana de Setembro/2022, em comparação a Janeiro/Setembro 2021, as exportações cresceram 19,1% e somaram US$ 241,90 bilhões. As importações cresceram 30,1% e totalizaram US$ 194,35 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 47,55 bilhões , com queda de -11,5%, e a corrente de comércio registrou aumento de 23,8%, atingindo US$ 436,24 bilhões.

Até a 3a Semana de Setembro/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 59,8% em Agropecuária, que somou US$ 3,32 bilhões; crescimento de 10,5% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,08 bilhões e, por fim, crescimento de 36,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 9,45 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 282,5%), Café não torrado (46,1%) e Soja ( 22,4%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 57,4%), Outros minérios e concentrados dos metais de base (240,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (78,0%) na Indústria Extrativa ; Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (96,5%), Celulose (106,3%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (106,3%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-71,1%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-24,9%) e Tabaco em bruto (-26,0%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (-31,1%), Minérios de cobre e seus concentrados ( -2,4%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-52,3%) na Indústria Extrativa. Instalações e equipamentos de engenharia civil e construtores, e suas partes (-21,2%) e Veículos automóveis de passageiros (-17,5%) na Indústria de Transformação.

Até a 3a Semana de Setembro/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 22,2% em Agropecuária, que somou US$ 0,29 bilhões crescimento de 34,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,92 bilhões e, por fim, crescimento de 27,3% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 12,00 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 50,1%), Cevada, não moída ( 8.244,2%) e Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 40,9%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) ( 21,1%), Outros minerais em bruto ( 24,6%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (264,6%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (139,7%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (61,7%) e Inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (86,5%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-33,1%), Soja (-84,9%) e Outras sementes oleaginosas de copra ou linhaça (-38,6%) na Agropecuária; Minérios de cobre e seus concentrados (-70,3%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( -8,7%) e Gás natural, liquefeito ou não (-84,8%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-52,5%), Geradores elétricos giratórios e suas partes (-41,1%) e Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (-16,2%) na Indústria de Transformação.

As informações partem do Ministério da Economia, com informações da Agência CMA.

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Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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