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Superávit comercial atinge US$ 3,28 bilhões até o momento em dezembro

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Brasília, 15 de dezembro de 2025 – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,28 bilhões até o momento em dezembro, com alta de 48,4% sobre dezembro do ano passado. O dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, da Indústria, Comércio e Serviços.

 

No período, as exportações cresceram 20,4% e somaram US$ 14,26 bilhões. As importações cresceram 13,9% e totalizaram US$ 10,98 bilhões. A corrente de comércio aumentou 17,5%, alcançando US$ 25,25 bilhões.

 

No acumulado Janeiro até 2º Semana de Dezembro/2025, em comparação a Janeiro/Dezembro 2024, as exportações cresceram 3,9% e somaram US$ 332,08 bilhões. As importações cresceram 8,7% e totalizaram US$ 270,97 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 61,12 bilhões , com queda de -13,1%, e a corrente de comércio registrou aumento de 6,0%, atingindo US$ 603,05 bilhões.

 

Exportações

 

Até a 2º Semana de Dezembro/2025, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 41,1% em Agropecuária, que somou US$ 2,67 bilhões; crescimento de 52,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 3,67 bilhões e, por fim, crescimento de 5,0% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 7,85 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

 

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 44,6%), Café não torrado ( 41,9%) e Soja ( 83,1%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados ( 16,2%), Minérios de cobre e seus concentrados (150,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 73,4%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (68,5%), Produtos laminados planos de ferro ou aço não ligado, não folheados ou chapeados, ou revestidos (555,3%) e Ouro, não monetário (excluindo minérios de ouro e seus concentrados) (86,5%) na Indústria de Transformação.

 

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-10,5%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-36,5%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (-26,4%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-88,6%), Outros minerais em bruto (-44,1%) e Minérios de metais preciosos e seus concentrados (-85,4%) na Indústria Extrativa ; Açúcares e melaços ( -6,8%), Ferro-gusa, spiegel, ferro-esponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (-20,7%) e Veículos automóveis de passageiros (-39,8%) na Indústria de Transformação.

 

Importações

 

Até a 2º Semana de Dezembro/2025, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 12,6% em Agropecuária, que somou US$ 0,25 bilhões; crescimento de 28,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,50 bilhões e, por fim, crescimento de 13,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 10,16 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

 

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 60,8%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 25,2%) e Soja ( 7.002,0%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (312,6%), Pedra, areia e cascalho (275,9%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 86,9%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 31,0%), Outros medicamentos, incluindo veterinários (97,6%) e Motores e máquinas não elétricos, e suas partes (exceto motores de pistão e geradores) (34,3%) na Indústria de Transformação.

 

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-24,0%), Milho não moído, exceto milho doce (-31,8%) e Especiarias (-32,0%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-43,7%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( -5,5%) e Gás natural, liquefeito ou não (-71,2%) na Indústria Extrativa ; Ácidos carboxílicos e seus anidridos, halogenetos, peróxidos e perácidos e seus derivados (-31,9%), Caldeiras de geradores de vapor, caldeiras de água sobreaquecida, aparelhos auxiliares e suas partes (-99,2%) e Geradores elétricos giratórios e suas partes (-49,0%) na Indústria de Transformação.

 

Dylan Della Pasqua / Safras News

 

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