Porto Alegre, 12 de novembro de 2024 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira em baixa. O mercado foi pressionado por um movimento de vendas técnicas e realização de lucros, após ter atingido o maior patamar em um mês na semana passada. Destaque para a queda de mais de 4% do óleo, que acentuou as perdas do grão e do farelo.
Em termos fundamentais, o mercado segue pressionado pela consolidação de uma das maiores safras da história dos Estados Unidos, mesmo que o relatório de novembro do Departamento de Agricultura norte-americano tenha indicado número abaixo do esperado. Ainda há certa apreensão com uma possível guerra comercial entre EUA e China com a eleição de Donald Trump.
O óleo liderou as perdas, acompanhando a queda dos preços do óleo de palma na Malásia. Há ainda o sentimento de que a adoção de B40 na Indonésia seja feita de forma mais gradual.
O mercado também está com um pé atrás com o indicado pelo presidente eleito Donald Trump para a direção da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), o ex-deputado Lee Zeldin. O temor é que se adote uma postura menos favorável à indústria de biocombustíveis.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 11,75 centavos de dólar, ou 1,14%, a US$ 10,10 1/2 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 10,22 1/2 por bushel, com perda de 12,75 centavos, ou 1,23%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 2,20 ou 0,74% a US$ 295,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 46,23 centavos de dólar, com baixa de 1,91 centavo ou 3,96%.
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Dylan Della Pasqua / Safras News
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