Porto Alegre, 4 de abril de 2023 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em baixa. Após duas sessões de fortes ganhos e sem novidades, os agentes aproveitaram para realizar lucros, buscando um melhor posicionamento frente ao final de semana prolongado. Na Sexta-feira Santa não haverá sessão em Chicago.
Após a disparada de ontem, o petróleo apresentou instabilidade nesta terça-feira. O dólar cai frente a outras moedas e as ações recuam. O mercado financeiro está tendo pouco impacto sobre os contratos.
Na América do Sul, a colheita da soja brasileira avança e aumenta a oferta. A demanda internacional se desloca para o continente. Na Argentina, SAFRAS revisou sua estimativa para a safra daquele país, cortada para 24,8 milhões de toneladas e caindo quase pela metade se comparada com o potencial produtivo.
Nos Estados Unidos, as atenções se voltam para os mapas meteorológicos e o mercado de clima, que logo se intensificará. O plantio ainda não teve início naquela país e, por enquanto, não há sinalizações de problemas para o início dos trabalhos. Os traders ainda avaliam os dados do relatório de intenção de plantio divulgado na sexta e que apontou área menor do que o esperado pelo mercado, o que deflagrou o recente movimento altista.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 4,50 centavos ou 0,29% a US$ 15,17 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,82 3/4 por bushel, com perda de 12,25 centavos de dólar ou 0,81%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 6,80 ou 1,46% a US$ 457,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 55,74 centavos de dólar, com perda de 0,94 centavo ou 1,65%.
Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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