Soja fecha com ganhos acima de 2% em Chicago por clima seco e atraso no plantio no Brasil

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    Porto Alegre, 23 de setembro de 2024 – Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira em forte alta. O atraso do plantio no Brasil por conta do clima seco e sinais de demanda garantiram um movimento de cobertura de posições vendidas, impulsionandos as cotações.

    O plantio da safra de soja 2024/25 do Brasil está em 0,5%% da área total esperada até o dia 20 de setembro. A estimativa parte de levantamento de Safras & Mercado. A semeadura iniciou com atraso na comparação com igual período do ano passado, quando o número era de 1,6%. A média dos últimos cinco anos é de 1,5%.

    Segundo o levantamento, o plantio teve início no Paraná, com área já semeada de 3%. Os trabalhamos estão atrasados na comparação com o ano anterior (8%) e com a média (7%). No Mato Grosso, o total semeado é de 0,3%. Em igual período da temporada anterior, o número era de 2% no estado, enquanto a média é de 1,7%. Nos demais estados produtores, o plantio ainda não teve início.

    As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 485.216 toneladas na semana encerrada no dia 19 de setembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

    Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 473.276 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 507.997 toneladas.

    Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 165.000 toneladas de soja para destinos não revelados, a serem entregues na temporada 2024/25.

    Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 27,25 centavo de dólar, ou 2,69%, a US$ 10,39 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 10,56 ¾ por bushel, com ganho de 27,25 centavos ou 2,64%.

    Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 9,50 ou 2,97% a US$ 328,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 41,84 centavos de dólar, com alta de 0,48 centavo ou 1,16%.

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Dylan Della Pasqua / Safras News

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