Sexta deve ter poucos negócios no mercado brasileiro de café

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     Porto Alegre, 27 de maio de 2022 – Com dólar e Nova York perto da estabilidade, o mercado brasileiro de café deve ter um dia de poucos negócios. Os preços deverão apresentar apenas pequenas oscilações.

    O mercado registrou preços mais altos na quinta-feira, em linha com a disparada do referencial internacional em Nova York. Segundo informações da Consultoria SAFRAS & Mercado, o dia foi mais ativo em termos de volume de negócios, apesar de alguns compradores demonstrarem cautela e outros produtores estarem tentando preços acima das bases. Apesar da maior movimentação, os negócios efetivados envolveram volumes de pequeno e médio porte apenas.

     No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa com 15% de catação ficou em R$ 1.280,00 (compra) a R$ 1.290,00 (venda), ante R$ 1.240,00 a R$ 1.260,00. No cerrado mineiro, arábica bebida dura com 15% de catação teve preço de R$ 1.290,00/1.300,00 a saca, contra R$ 1.245,00/1.270,00.

     Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 1.070,00/1.100,00 a saca, contra R$ 1.060,00/1.100,00. O conilon tipo 7 da safra remanescente em Vitória, Espírito Santo, ficou em R$ 725,00/740,00 a saca, contra R$ 725,00/740,00.

NOVA YORK

* Os contratos com entrega em julho registram baixa de 0,37% na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE), cotados a 225,80 centavos de dólar por libra-peso.

* O mercado realiza parte dos lucros obtidos na última sessão. A queda nos preços do petróleo também influencia negativamente as cotações.

CÂMBIO

* O dólar comercial registra baixa de 0,18% a R$ 4,751. O Dollar Index registra baixa de 0,06% a 101,76 pontos.

INDICADORES FINANCEIROS

* As principais bolsas da Ásia encerraram em alta. Xangai, +0,23%; Tóquio, +0,66%.

* As principais bolsas na Europa registram índices firmes. Londres, +0,24%; Paris, +0,56% e Frankfurt, +0,47%.

* O petróleo opera em baixa. Julho do WTI em NY: US$ 113,18 o barril (-0,79%).

AGENDA

– Dados de desenvolvimento das lavouras no Mato Grosso – Imea, na parte da tarde.

     Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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