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Setor público consolidado registra déficit primário de R$ 19 bilhões em fevereiro, aponta BC

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São Paulo, 8 de abril de 2025 – O resultado primário do setor público consolidado foi deficitário em R$19,0 bilhões em fevereiro, ante déficit de R$48,7 bilhões no mesmo mês de 2024. O Governo Central registrou déficit de R$28,5 bilhões, e os governos regionais e as empresas estatais, superávits respectivos de R$9,2 bilhões e de R$299 milhões. Em doze meses, o setor público consolidado acumula déficit de R$15,9 bilhões, equivalente a 0,13% do PIB e 0,25 p.p. do PIB inferior ao déficit acumulado até janeiro. As informações são do Banco Central (BC).

 

Os juros nominais do setor público consolidado, apropriados por competência, somaram R$78,3 bilhões em fevereiro de 2025, comparativamente a R$65,2 bilhões em fevereiro de 2024. Contribuíram para essa evolução o aumento da taxa Selic, o maior número de dias úteis (+1) e o próprio crescimento da dívida no período. No acumulado em doze meses, os juros nominais alcançaram R$924,0 bilhões (7,78% do PIB) em fevereiro deste ano, comparativamente a R$746,9 bilhões (6,74% do PIB) nos doze meses até fevereiro de 2024.

 

O resultado nominal do setor público consolidado, que inclui o resultado primário e os juros nominais apropriados, foi deficitário em R$97,2 bilhões em fevereiro. No acumulado em doze meses, o déficit nominal alcançou R$939,8 bilhões (7,91% do PIB), ante déficit nominal de R$956,5 bilhões (8,10% do PIB) em janeiro de 2025.

DLSP

 

A DLSP atingiu 61,4% do PIB (R$7,3 trilhões) em fevereiro, elevando-se 0,3 p.p. do PIB no mês. Esse resultado refletiu, sobretudo, os impactos dos juros nominais apropriados (aumento de 0,7 p.p.), do déficit primário (aumento de 0,2 p.p.), dos demais ajustes da dívida externa líquida (redução de 0,2 p.p.) e do efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,3 p.p.). No ano, a DLSP manteve-se praticamente estável como percentual do PIB (61,5% em dezembro de 2024), refletindo, em especial, os impactos dos juros nominais (aumento de 1,0 p.p.), do efeito da valorização cambial de 5,5% acumulada no ano (aumento de 0,7 p.p.), do superávit primário acumulado (redução de 0,7 p.p.), do crescimento do PIB nominal (redução de 0,7 p.p.) e dos demais ajustes da dívida externa líquida (redução de 0,3 p.p.).

 

A DBGG – que compreende Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais – atingiu 76,2% do PIB (R$9,0 trilhões) em fevereiro de 2025, aumento de 0,5 p.p. do PIB em relação ao mês anterior. Essa evolução no mês decorreu, principalmente, do efeito dos juros nominais apropriados (aumento de 0,7 p.p.), da emissão líquida de dívida (aumento de 0,1 p.p.), e da variação do PIB nominal (redução de 0,4 p.p.). No ano, a redução de 0,3 p.p. do PIB decorre principalmente do crescimento do PIB nominal (redução de 0,9 p.p.), dos resgates líquidos de dívida (redução de 0,7 p.p.), do efeito da valorização cambial (redução de 0,3 p.p.) e da incorporação de juros nominais (aumento de 1,5 p.p.).

 

Dylan Della Pasqua / Safras News

 

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