Sem tom definido, preços do frango vivo variam por região; cotações sobem no atacado

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Porto Alegre, 28 de junho de 2024 – O mercado brasileiro de frango registrou preços mistos durante o mês de junho, tanto para o vivo quanto no atacado. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, alguns estados contam com oferta mais equilibrada do vivo, como em Minas Gerais e São Paulo, possibilitando o avanço dos preços.

Por outro lado, de acordo com Iglesias, algumas integradoras disponibilizaram excedentes no mercado, e isso desequilibrou a região Sul. “Nordeste também esteve com excedente de oferta do vivo, com queda acentuada nos preços”, pontuou.

Em relação ao atacado, Iglesias destaca que os cortes subiram no mercado paulista, com sinalização de oferta ajustada e demanda aquecida. “Os agentes de exportação carregam expectativas positivas para exportação, considerando o forte avanço do dólar frente ao real no decorrer do mês, o que torna a carne de frango brasileira ainda mais atrativa no mercado internacional”, conclui o analista.

Preços internos

Segundo levantamento de Safras & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango tiveram mudanças ao longo do mês. O preço do quilo do peito subiu de R$ 9,55 para R$ 9,65, o quilo da coxa de R$ 6,60 para R$ 6,75 e o quilo da asa de R$ 10,00 para R$ 10,20. Na distribuição, o preço do quilo do peito teve aumento de R$ 9,65 para R$ 9,75, o quilo da coxa de R$ 6,70 para R$ 6,85 e o quilo da asa de R$ 10,20 para R$ 10,30.

Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também apresentou alterações nas cotações durante o mês. No atacado, o preço do quilo do peito teve alta de R$ 9,65 para R$ 9,75, o quilo da coxa de R$ 6,70 para R$ 6,85 e o quilo da asa de R$ 10,10 para R$ 10,30. Na distribuição, o preço do quilo do peito teve incremento de R$ 9,75 para R$ 9,85, o quilo da coxa de R$ 6,80 para R$ 6,95 e o quilo da asa de R$ 10,30 para R$ 10,40.

O levantamento mensal realizado por Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo subiu de R$ 4,85 para R$ 5,00 e, em São Paulo, de R$ 4,80 para R$ 5,00.

Na integração catarinense a cotação do frango foi de R$ 4,40 para R$ 4,25. Na integração do oeste do Paraná, a cotação caiu de R$ 4,55 para R$ 4,00 e, na integração do Rio Grande do Sul, de R$ 4,70 para R$ 4,00.

No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango teve incremento de R$ 4,70 para R$ 4,75. Em Goiás a cotação teve aumento de R$ 4,75 para R$ 4,85 e, no Distrito Federal, de R$ 4,80 para R$ 4,90.

Em Pernambuco, o quilo vivo teve desvalorização de R$ 5,60 para R$ 4,50, no Ceará de R$ 5,79 para R$ 4,40 e, no Pará, de R$ 5,80 para R$ 5,00.

Exportações

As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 553,153 milhões em junho (15 dias úteis), com média diária de US$ 36,876 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 313,419 mil toneladas, com média diária de 20,894 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.764,90.

Em relação a junho de 2023, houve baixa de 6,9% no valor médio diário, avanço de 4,7% na quantidade média diária e recuo de 11,1% no preço médio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Safras News

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