Porto Alegre, 12 de setembro de 2023 – Em evento para investidores da Cosan, o CEO da Rumo, Beto Abreu, detalhou suas estimativas para o ano, de capex entre R$ 3,6 bilhões a R$ 3,8 bilhões, Ebitda ajustado de R$ 5,4 bi a R$ 5,7 bilhões e alavancagem de 2 vezes. A empresa atualmente realiza investimentos nas concessões da Ferrovia Interna do Porto de Santos (Fips), nas malhas Paulista e Central e na extensão Ferrovia Mato Grosso.
Atualmente, a companhia negocia a concessão da Malha Oeste espera concluir até o fim do ano que vem a negociação que já dura quase dois anos, disse o CEO.
“Na malha Central, a companhia opera até Lucas de Rio Verde. Fará o primeiro trem em setembro que irá conectar São Paulo, passando pelo Triângulo Mineiro até o norte do país”, disse Beto Abreu, em sua apresentação no Cosan Day, que está sendo realizado nesta terça-feira.
No Porto de Santos, a capacidade rodoviária em 2023 é de 51 Mton por ano. Até 2025, chegará a 77 Mton por ano.
“O novo Valongo é uma nova matriz de entrada do porto, o terminal 39 também está dobrando a capacidade, além de investimentos nas margens esquerda e direita. A expectativa é que em 2025 tenha um outro nível de capacidade no porto”, detalhou Abreu.
Segundo o executivo, os investimentos em todo o país estão sendo coordenados.
O estado do Mato Grosso hoje é responsável por 56% do trade global de soja e 25% do trade global de milho, disse o executivo. A Rumo prevê passar de capacidade anual de exportação de 55 Mmton em 2022, para 75 Mmton em 2026 e 87 Mmton em 2030. A empresa planeja concluir o primeiro terminal Campo Verde em 2026.
Para 2024, a expectativa é de ampliar a capacidade de exportação de soja de 95 MMton para 98 MMton e de milho para 49 MMton, de 44 MMton. A companhia vê oportunidades para expandir as tarifas.
“O projeto de extensão de Lucas [do Rio Verde] saiu da área jurídica e regulatória e está em execução. No ano que vem vamos começar 150 km de construção e em 2026, vamos operar Rio Verde”, disse o CEO da Rumo.
O planejamento está sendo feito junto com o governo estadual, de forma integrada, considerando todos os modais.
“Vamos buscar o foco na execução e ter uma companhia segura para executar processos com disciplina. A demanda está cada vez mais crescente e com competitividade e extrema disciplina financeira”, disse.
As informações partem da Agência CMA.
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Revisão: Sara Lane (sara.silva@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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