RS, SC, sul do PR, Argentina e Paraguai podem ter chuvas amanhã – Rural Clima

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chuva

     Porto Alegre, 3 de setembro de 2021 – De acordo com informações da Rural Clima, a instabilidade presente na região do Parecis e no noroeste de Mato Grosso pode favorecer a ocorrência de chuvas pontuais nesta sexta-feira. O destaque, contudo, de acordo com o agrometeorologista Marco Antônio dos Santos, está na chegada de uma nova frente fria ao Sul do Brasil.

     Conforme Santos, a partir de sábado (4), uma frente fria se desloca do sul da Argentina ao Rio Grande do Sul, levando chuvas a essas regiões, bem como para Santa Catarina, sul do Paraguai e sul do Paraná. As precipitações devem se estender no domingo também. “Dificilmente a chuva chegará a São Paulo, norte do Paraná e as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Matopiba”, pontua.

     No dia 7, Santos ressalta que uma nova frente fria avançará sobre o Sul do Brasil, trazendo chuvas ao sul e leste gaúcho. “No dia 8, essa frente deve ganhar intensidade e pode trazer chuvas para todo o Rio Grande do Sul, Paraguai e Santa Catarina, como também para o Mato Grosso e Rondônia, que podem durar até quinta-feira”, informa.

      O agrometeorologista afirma que a chuva no Mato Grosso não será suficiente para regularizar o regime de precipitações, mas deve permitir ao produtor uma melhor dessecação das lavouras se comparada ao ano passado. “Há uma pequena possibilidade dessa chuva atingir áreas de Goiás, embora em fraca intensidade”, acrescenta.

     Com relação as áreas de cana-de-açúcar e café do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo até existem chances de chuvas, mas apenas no próximo final de semana, que devem ter intensidade fraca.

     Santos comenta que o modelo meteorológico europeu já sinaliza chuvas melhores no país, embora ainda irregulares, a partir da segunda quinzena de setembro. “Entre o final do mês e o início de outubro as chuvas podem ganhar um pouco mais de força na região central do Brasil. De 13 a 17 de setembro, porém, as precipitações devem seguir concentradas no sul do Brasil, mas ainda irregulares nas regiões Sudeste e Centro-Oeste”, conclui.

     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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