Porto Alegre, 6 de fevereiro de 2023 – De acordo com informações do alerta agroclimático da Rural Clima, o tempo seco deverá predominar sobre a Região Sul ao longo da semana. Nas demais regiões, a tendência é de que ocorram precipitações nos próximos dias. Veja mais detalhes nas previsões para as diferentes regiões do país.
Sul
O tempo deve ser mais aberto ao longo da semana sobre o sul de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraguai, Uruguai e Argentina. De acordo com o agrometeorologista da Rural Clima, Marco Antonio dos Santos, somente eventuais pancadas de chuvas poderão ocorrer sobre o extremo leste do Paraná e o litoral de Santa Catarina. “Apenas na sexta-feira (10), a instabilidade pode ganhar força e trazer chuvas para o Paraná e Santa Catarina, mas serão de baixa intensidade e pontuais”, alerta.
No Rio Grande do Sul o tempo seguirá aberto nos próximos dia e somente no dia 15/2 é que áreas de instabilidade associadas a uma frente fria poderão trazer chuvas de maior intensidade. “Os modelos sinalizam mais umidade para segunda quinzena de fevereiro no estado”, acrescenta.
Sudeste
A umidade deve seguir atuando sobre São Paulo, o sul de Minas Gerais e o Rio de Janeiro, com tendência de chuvas diárias sobre essas regiões. Nessa semana, entre terça-feira e quarta-feira, deve haver chuva também no extremo sul do Espírito Santo, em áreas de café arábica. “No Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, chuvas devem ocorrer apenas no dia 15, quando a instabilidade deve ganhar amplitude. Nas demais regiões chuvas haverá diárias, o que atrapalhará o dia a dia no campo”, pontua.
Centro-Oeste
A semana começa com previsões de chuvas diárias sobre Rondônia, Mato Grosso, Goiás e norte de Mato Grosso do Sul. “Somente região nordeste de Goiás, no Padef, no sentido para a Bahia e o Tocantins é que a chuva deve ser mais irregular”, comenta.
As pancadas devem ocorrer no final de tarde, favorecendo a colheita da soja e o plantio da segunda safra, muito embora o cultivo do milho e do algodão esteja atrasado. Ao longo das duas próximas semanas deverão ocorrer chuvas, dificultando a colheita no campo e a realização dos tratos culturais nas lavouras.
Norte
Áreas de instabilidade devem ser registradas sobre o Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá, com chuvas quase que diárias, atrapalhando o dia a dia no campo, mas mantendo as condições favoráveis das lavouras. “A tendência é de que o clima continue assim ao longo de todo o mês de fevereiro”, disse.
Nordeste
A região Norte segue com instabilidade e chuvas no norte do Maranhão e do Piauí, no Ceará e Rio Grande do Norte. Boa parte da Bahia, de Sergipe e Alagoas deverão ter o tempo mais aberto. “No interior do Nordeste a tendência é de chuvas pontuais e irregulares. Somente após o dia 12 há chance de melhores chuvas nessa região. No interior da Bahia deve ter chuva somente no próximo final de semana. A partir daí, a tendência da próxima semana será de maior umidade em todo o Nordeste”, sinaliza.
Matopiba
A previsão é de muita chuva, quase que diárias, sobre Tocantins, Maranhão e parte do Piauí. Somente o oeste da Bahia é que terá um tempo mais aberto e com previsão de eventuais pancadas de chuvas irregulares até o dia 13, quando as precipitações devem passar a ser mais regulares. “A segunda quinzena de fevereiro deverá ter melhor chuva no oeste da Bahia e no sul do Piauí. Nas demais áreas haverá chuvas diárias”, informa Santos.
Paraguai
As chuvas no final de semana atingiram áreas do país. Segundo a meteorologista Ludmila Bardin, houve precipitações na região central e de fronteira com Mato Grosso do Sul, embora no Chaco e no sul do país tenham sido mais irregulares. “A semana será de tempo mais aberto, no centro e sul do Paraguai, Apenas no Chaco e na fronteira com a Bolívia há chance de alguma chuva irregular e de baixa intensidade. Só teremos o avanço de uma nova frente fria entre os dias 13 e 14, provocando chuvas mais abrangentes sobre o Paraguai”, alerta.
Segundo Ludmila, no restante de fevereiro haverá chuvas mais frequentes sobre o Paraguai, embora irregulares, mas riscos de grandes períodos de estiagem.
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Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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