Porto Alegre, 17 de março de 2025 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com alta nos preços. O mercado foi sustentado por um movimento de recuperação diante das perdas da semana passada, acompanhando a desaceleração do dólar frente a outras moedas correntes. Apesar disso, os sinais de uma fraca demanda pelo cereal dos Estados Unidos e as preocupações com as tensões comerciais limitaram o movimento de valorização durante o dia.
As inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 1.658.631 toneladas na semana encerrada no dia 13 de março, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, haviam atingido 1.844.188 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 1.326.287 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 30.761.396 toneladas, contra 23.190.399 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
A recente imposição de tarifas pelos EUA sobre importações de aço e alumínio levou a União Europeia e o Canadá a adotarem medidas retaliatórias contra produtos americanos. O pacote da UE, que pode incluir uma tarifa de 25% sobre o milho dos EUA e um possível imposto sobre a soja, ampliou os temores de impacto nas exportações norte-americanas em meio à disputa comercial liderada pelo presidente Donald Trump.
Na sessão, os contratos com entrega em maio de 2025 fecharam com alta de 2,50 centavos, ou 0,54%, cotados a US$ 4,61 por bushel. Os contratos com entrega em julho de 2025 fecharam com avanço de 2,50 centavos, ou 0,53%, cotados a US$ 4,70 por bushel.
Pedro Diniz Carneiro – pedro.carneiro@safras.com.br (Safras News)
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