São Paulo, SP – Os índices de reajuste e revisão das tarifas de energia elétrica devem ficar abaixo da inflação em 2025, com efeito médio de 3,5%, é o que projeta a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no novo boletim trimestral InfoTarifa.
Além de detalhar a evolução histórica e os principais impactos em cada componente das tarifas, a publicação traz um panorama dos processos em andamento e de fatores externos que influenciam nos cálculos da Aneel, como os encargos setoriais (que, por sua vez, são atualizados em tempo real em outra ferramenta de transparência ativa da Agência, o Subsidiômetro).
Entre os destaques da primeira edição do boletim, está o efeito médio anual projetado de 3,5% ante as projeções de 5,1% no Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) e de 5,6% no Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Entre os aspectos que explicam a projeção da Aneel estão a previsão de R$ 41 bilhões no orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para 2025 e os impactos dos índices inflacionários nos custos de distribuição (parcela B).
Outro dado de destaque é a evolução de cada componente do cálculo nos últimos 15 anos. O gráfico mostra que a tarifa aumentou em ritmo inferior ao IGP-M e ao IPCA, ao mesmo tempo em que alerta que os encargos setoriais, criados por meio de Leis, cresceram mais de 250% no período. Já a componente de distribuição apresenta índice abaixo das demais, resultado, entre outros fatores, de uma série de medidas e regras da Aneel para melhor refletir, na conta de luz dos brasileiros, a eficiência das distribuidoras na prestação dos serviços.
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