Índice de Preços ao Produtor atinge 0,45% em maio – IBGE

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São Paulo, 27 de junho de 2024 – Em maio de 2024, os preços da indústria variaram 0,45% frente a abril, quarto resultado positivo seguido nesse indicador. Nessa comparação, 15 das 24 atividades industriais tiveram variações positivas de preços. O acumulado no ano foi de 1,37%, enquanto o acumulado em 12 meses ficou em 0,17%. Em maio de 2023, o IPP havia sido -2,88%.

Em maio de 2024, os preços da indústria variaram 0,45% frente a abril deste ano. Quinze das 24 atividades industriais investigadas na pesquisa apresentaram variações positivas de preço ante o mês imediatamente anterior. Em comparação, 21 atividades haviam apresentado maiores preços médios em abril em relação ao mês anterior, quando a variação deste mesmo indicador também havia sido positiva para a indústria geral.

As quatro variações mais intensas foram em indústrias extrativas (-4,98%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (1,91%); alimentos (1,88%); e vestuário (1,76%).

O setor de alimentos foi o de maior destaque na composição do resultado agregado, na comparação com abril. A atividade foi responsável por 0,45 ponto percentual (p.p.) de influência na variação de 0,45% da indústria geral. Ainda neste quesito, outras atividades que também sobressaíram foram indústrias extrativas, com -0,25 p.p. de influência, metalurgia (0,09 p.p.) e papel e celulose (0,06 p.p.).

O acumulado no ano, que compara os preços do mês de referência aos de dezembro do ano anterior, atingiu variação de 1,37%. Em 2023, a taxa acumulada até o mês de maio havia sido de 3,84%. O valor da taxa acumulada no ano até este mês de referência é o quarto menor já registrado para um mês de maio desde o início da série histórica, em 2014.

Em maio de 2024, entre as atividades que tiveram as maiores variações no acumulado no ano, sobressaíram: papel e celulose (9,73%), metalurgia (7,45%), farmacêutica (6,85%) e calçados e produtos de couro (5,85%). Na composição do resultado agregado da indústria, na perspectiva deste mesmo indicador (acumulado no ano), as principais influências foram registradas em metalurgia: 0,43 p.p., papel e celulose: 0,29 p.p., refino de petróleo e biocombustíveis: -0,23 p.p. e outros produtos químicos: 0,18 p.p.

O acumulado em 12 meses foi de 0,17% em maio. No mês anterior, a taxa havia sido de 3,15%. Os setores com as quatro maiores variações de preços na comparação de maio com o mesmo mês do ano anterior foram: impressão (7,08%); papel e celulose (7,04%); vestuário (6,74%); e calçados e produtos de couro (4,81%). Já os setores de maior influência no resultado agregado dessa mesma comparação foram: alimentos (-0,24 p.p.); papel e celulose (0,22 p.p.); outros produtos químicos (-0,16 p.p.); e vestuário (0,11 p.p.).

Entre as grandes categorias econômicas, a variação de preços em maio frente a abril de 2024 repercutiu assim: 0,07% de variação em bens de capital (BK); -0,20% em bens intermediários (BI) e 1,50% em bens de consumo (BC), sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis (BCD) foi de 0,01%, ao passo que nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND) foi de 1,81%.

Ainda nesse indicador, a principal influência foi exercida por bens de consumo, cujo peso na composição do índice geral foi de 37,23% e respondeu por 0,55 p.p. da variação de 0,45% nas indústrias extrativas e de transformação. Completam a lista, bens intermediários, com influência de -0,11 p.p. e bens de capital com 0,01 p.p.. No caso de bens de consumo, a influência observada em maio se divide em 0,00 p.p., que se deveu à variação nos preços de bens de consumo duráveis, e 0,55 p.p. associado à variação de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

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