Porto Alegre, 17 de maio de 2021 – A Cosan realizou na manhã desta segunda-feira teleconferência com analistas e investidores para avaliar os resultados do 1T21 (janeiro, fevereiro e março de 2021).
O Gerente Executivo de Relações com Investidores, Philippe Casale, destacou os bons números com o segmento Açúcar da subsidiária Raízen. “Além dos preços melhores do produto no mercado internacional, uma jornada mais eficiente de toda a cadeia produtiva de nossos colaboradores impulsionou aumento de produtividade, fazendo crescer a disponibilidade em meio a uma estratégia de redução de custos diante de um cenário ainda afetado pela pandemia. Apesar das restrições impostas pela Covid-19, com o país fortemente atingido no ano passado, demos suporte a todos os trabalhadores e conseguimos excelentes resultados mesmo com um cenário péssimo”, disse Casale.
O volume comercializado de açúcar pela Raízen foi superior no primeiro trimestre da safra 2021/22, em meio a um panorama de preços recordes para o produto. “Os preços médios de revenda foram superiores em relação ao trimestre imediatamente anterior e na comparação com o mesmo período do ano passado, elevando nossas receitas. Com isso, estamos mantendo uma estratégia de aumentar as operações de hedge em reais, ganhando cada vez mais competitividade com as vendas de açúcar. A expectativa de quebra na safra de cana do Centro-Sul deve fazer os preços continuarem subindo no curto prazo”, assinalou o executivo.
Para a safra atual 2021/22, que encerra em março do próximo ano, a Raízen já precificou cerca de 80% da produção a ser exportada. Para a safra 2022/23, o volume de operações de hedge também é expressivo, com cerca de 70% da produção já protegida/precificada.
O guidance da Raízen para a safra 2021/22 aponta que a empresa irá colher e moer em torno de 64 milhões de toneladas de cana, contra 60 milhões de toneladas em 2020/21.
Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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