Porto Alegre, 19 de janeiro de 2022 – A Raízen, joint venture da Cosan e da Shell, informou ontem (18) que além da autorização para recompra de ações pela própria companhia, os acionistas controladores também poderão comprar ações em circulação no mercado.
As operações referem-se à aprovação, pela B3, do pedido da companhia para reduzir o percentual mínimo de ações em circulação dos atuais 12% das ações da Raízen para um limite de até 10%, anunciada pela companhia em 6 de janeiro.
“Como contrapartida à autorização da B3 para redução momentânea do percentual mínimo de ações em circulação, a Raízen mantém o compromisso de atingir, até 31 de dezembro de 2022, um percentual mínimo de ações em circulação de 15%, bem como seguir com o serviço de formador de mercado contratado até que tal percentual seja atingido”, informou a companhia em comunicado.
Em razão da autorização pela B3, o conselho de administração da Raízen aprovou, também no dia 6, um programa de recompra de até 40 milhões de ações preferenciais de sua emissão (0,39% do total de ações e 3,21% do total circulação) por um período de até de 18 meses (de 7 de janeiro a 7 de julho de 2023). A companhia utilizará os R$ 10,3 bilhões disponíveis na sua conta de reserva de capital ao final de setembro para realizar a operação.
“As ações recompradas poderão, a critério da administração, ser posteriormente entregues aos beneficiários dos programas de remuneração baseada em ações, canceladas, alienadas ou mantidas em tesouraria”, explicou, em fato relevante divulgado em 6 de janeiro.
As informações partem da Agência CMA.
Copyright 2022 – Grupo CMA