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RADAR DO DIA: Tarifas de Trump; balança comercial na China; IPCA no Brasil

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São Paulo,  SP – Os índices futuros americanos abriram em instabilidade e as bolsas europeias em alta. A semana termina melhor do que começou, com o mercado apostando em um cenário menos caótico após semanas de incertezas com a volatilidade criada pelas decisões do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que “se esforça” para criar um ambiente de imprevisibilidade. Nesta semana, Trump confirmou o acordo com o Reino Unido, que reduzirá barreiras não tarifárias para produtos dos Estados Unidos.

A tarifa básica de 10% que Trump aplicou a dezenas de países permanecerá em vigor, mas as tarifas sobre veículos importados do Reino Unido cairão de 25% para 10%, para se alinhar a essa base, disse o secretário de comércio. Trump afirmou ontem que os detalhes finais estão sendo redigidos nas próximas semanas. Outro “sopro de esperança” são as negociações com a China. Em publicação hoje cedo na rede social Truth Social, Trump afirmou que ‘80% de tarifas sobre a China parecem certas, e que a China deveria abrir seu mercado para os EUA. O comentário de Trump vem um dia antes do encontro de autoridades norte-americanas e chinesas na Suíça, que acontece amanhã. A
reunião não tem o objetivo de selar um acordo comercial, mas sim começar rodadas de conversas entre as duas potências mundiais, para distensionar o relacionamento entre elas.

A confirmação da manutenção da taxa de juros na faixa de 4,25% e 4,5% nos Estados Unidos, e as declarações do presidente do Federal Reserve (FED, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell, deixaram claro que ainda há um longo caminho para alcançar a meta de inflação no país. Powell afirmou que que considera a política do banco central apropriada para o momento, apesar da crescente ameaça representada pelas tarifas do presidente Donald Trump. “Os riscos de desemprego mais elevado e de inflação mais alta parecem ter aumentado, e acreditamos que a atual postura da política monetária nos deixa bem posicionados para responder de maneira oportuna a potenciais
desenvolvimentos econômico”, ressaltou Powell.

Segundo Powell, as mudanças de política da nova administração nas áreas de comércio, imigração, política fiscal e regulação ainda estão em evolução e seus efeitos sobre a economia permanecem altamente incertos, e que o Fed está bem posicionado para aguardar maior clareza antes de ajustar sua postura. Sobre os próximos passos do Fed, ele disse que o banco central não pretende cortar taxas de forma preventiva, já que a inflação ainda está acima da
meta e as projeções apontam para novo aumento inflacionário no curto prazo.

Para o vice-presidente do Fed, Michael Barr, as políticas comerciais do presidente Donald Trump devem aumentar a inflação, reduzir o crescimento econômico e elevar o desemprego ainda este ano. Ele destacou que o tamanho e o alcance dos recentes aumentos tarifários não têm precedentes modernos, tornando difícil prever seus efeitos finais. Ele enfatizou que as tarifas podem pressionar as cadeias de suprimentos globais e gerar inflação persistente, já que empresas, especialmente pequenos negócios, podem não conseguir se adaptar rapidamente.

A China divulgou os números da balança comercial de abril, com superávit comercial de US$ 96,18 bilhões. Em março, o superávit foi maior, de US$ 102,64 bilhões. A previsão era de superávit de US$ 97,6 bilhões. Em abril, as exportações da China subiram 8,1% no ano (ante previsão de alta de 1,9%), enquanto as importações recuaram 0,2% (ante previsão de queda de 5,9%).

Por aqui, hoje será divulgado o Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve subir 0,44% em abril ante março. No acumulado de 12 meses, até abril, a alta projetada é de 5,54%. As estimativas foram calculadas pelo Termômetro Safras. As previsões de sete instituições financeiras consultadas para o resultado mensal variam entre 0,34% e 0,47%, com a média das projeções em 0,43%. No acumulado de 12 meses, as previsões de sete “casas” consultadas variam entre 5,44% e 5,57% (média em 5,53%).

No setor corporativo, o Itaú Unibanco registrou lucro recorrente gerencial de R$ 11,1 bilhões no 1o trimestre de 2025 (1T25), alta anual de 13,9%. Na comparação trimestral, a alta foi de 2,2%.

O Fleury registrou lucro líquido de R$ 179,3 milhões no 1o trimestre de 2025 em comparação ao mesmo período do ano anterior, uma alta de 6,7%, e margem de 8,9%.
A MRV&CO (MRVE3) divulga os resultados do primeiro trimestre de 2025. A MRV Incorporação, principal negócio do grupo, encerrou o período com lucro líquido ajustado atribuível aos acionistas de R$ 26 milhões, 52,2% menor que o visto no mesmo período do ano anterior. Em base ajustada, que considera recompra de swap, marcação a mercado de swap/dívidas, despesa financeira antecipada por cessão com desreconhecimento, estorno de PDD e AVP e juros CRI para pagamento de Loan Agreement da MRV US, a companhia registrou prejuízo de R$ 70,1 milhões.
O lucro líquido da PetroReconcavo cresceu 107% no 1o trimestre de 2025 (1T25) na comparação anual, a R$ 227,5 milhões. Excluindo os efeitos cambiais da marcação a mercado da dívida, descontados os impostos diferidos referentes aos swaps, o Lucro Líquido Ajustado foi de R$ 136 milhões no trimestre.
A PetroReconcavo informa os seus dados de produção e entrega referentes ao mês de abril de 2025. A produção média do mês de abril foi de 27,8 mil boe/dia, crescimento de 0,5% em relação a março de 2025. Este foi o quarto mês consecutivo de aumento na produção, refletindo gradativamente os resultados do programa de perfurações. No acumulado do ano, a companhia executou 67 workovers, alinhados com o programa da última certificação de reservas e reduzindo o backlog do ano de 2024.
A PetroReconcavo informa que o Conselho de Administração, em reunião realizada nesta data, aprovou a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor bruto de R$ 263,4 milhões, correspondente ao valor bruto de R$ 0,900140 por ação ordinária.
A Localiza encerrará a divulgação de guidance de depreciação, tendo em vista a conclusão do período que era coberto pelas projeções divulgadas. A Companhia informa ainda que a depreciação bruta anualizada ficou dentro do guidance para cada período.
A Suzano registrou lucro líquido de R$ 6,35 bilhões no 1o trimestre deste ano, um forte aumento ante o resultado positivo de R$ 220 milhões de um ano antes. O desempenho foi apoiado por uma reversão no resultado financeiro negativo de R$3 bilhões apurado no primeiro trimestre do ano passado. Este ano a linha encerrou o período em terreno positivo a R$7,7 bilhões, impulsionada pela valorização do dólar contra real.
A companhia de atacarejo Assaí reportou lucro líquido Pré-IFRS16 de R$ 162 milhões no primeiro trimestre de 2025, uma alta de 74,2% em relação ao desempenho obtido no mesmo período do ano passado. Em base Pós-IFRS16, o resultado foi de R$ 117 milhões, 95,0% acima do 1T24. A companhia considera que “a evolução do lucro líquido reforça a resiliência operacional, apesar do cenário de juros elevados.”
A Cogna reverteu prejuízo de R$ 8,5 milhões um ano antes para lucro líquido de R$ 95,1 milhões no 1o trimestre do ano. A companhia reportou lucro líquido ajustado, que engloba amortização de intangível e mais valia de estoque, de R$ 154,4 milhões no período, alta de 205,7% na comparação anual, ante R$ 50,5 milhões no 1T24.
A varejista Lojas Renner reportou lucro líquido de R$ 221 milhões no 1o trimestre de 2025 (1T25), alta de 58,7% em relação ao mesmo período do ano passado, reflexo principalmente da melhor performance operacional dos segmentos de varejo e serviços financeiros, não obstante o menor resultado financeiro e maior alíquota efetiva de 13,2% (-24,5% no 1T24). Em bases comparáveis, excluindo os efeitos de itens não recorrentes no varejo (Outras Receitas e Despesas Operacionais) e na Realize (efeitos da resolução), líquido de IRCS, o Lucro Líquido teria sido R$ 150,5 milhões (+70,5%).
A 3tentos (TTEN3) apurou lucro líquido de R$ 192,4 milhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), aumento de 23% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A margem líquida recuou 0,3 ponto percentual (pp), para 5,5%.
Após o anúncio ao mercado em 23 de dezembro de 2024, a EDP Brasil disse que, concluiu, em 30 de abril, a venda total para uma empresa detida integralmente pelo Skyline Fundo de Investimento em Participações, fundo gerido pela Actis, de sua participação de 90% na linha de transmissão EDP Transmissão Aliança SC (Lote 21), no estado de Santa Catarina, com um comprimento total de 435 quilômetros e R$ 256,7 milhões em Receita Anual Permitida (RAP). O valor total da transação está estimado em R$ 2,3 bilhões.
O Banco do Brasil iniciou os pagamentos da Bolsa de Atratividade e Formação para a Docência, o Pé-de-Meia Licenciaturas, iniciativa executada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), fundação vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Os créditos serão disponibilizados por meio da Poupança Social BB, disponibilizada para atender o pagamento de bolsas e benefícios sociais de maneira ágil e fácil.
A Porto Seguro divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido de R$ 832 milhões, alta de 27,8% em relação ao mesmo período de de 2024 (1T24). No 1T25, a receita líquida cresceu 14,6% quando comparada ao 1T24, chegando a R$ 9,9 bilhões. As receitas e prêmios da Porto Seguro totalizaram R$ 5,4 bilhões (+6%), com ênfase para os segmentos Vida (+16%) e Patrimonial (+10%). No Auto, os prêmios avançaram 4% e a frota segurada expandiu 2%, com uma adição de 146 mil veículos no período. O ROAE (Retorno sobre patrimônio médio) consolidado foi de 23,9%, acima do índice registrado no mesmo período do ano passado, que foi de 20,9%.

A Petrobras informou que foi identificado a presença de petróleo de excelente qualidade e sem contaminantes no pré-sal da Bacia de Santos, em poço exploratório no bloco Aram. O poço 3-BRSA-1396D-SPS está localizado a 248 km da cidade de Santos-SP, em profundidade dágua de 1.952 metros. A perfuração desse poço já foi concluída, tendo o intervalo portador de petróleo sido constatado através de perfis elétricos, indícios de gás e amostragem de fluido.

A Brava Energia informou que optou por encerrar as negociações relativas ao processo de desinvestimento de ativos onshore e de águas rasas, o qual estava restrito aos campos localizados no Estado da Bahia.

A CSN Mineração divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2025(1T25), com prejuízo líquido de R$ 357 milhões, revertendo o lucro líquido de R$ 558 milhões registrado no mesmo período de de 2024 (1T24). O resultado reflete a piora operacional característica do período, além do impacto negativo da valorização cambial nas despesas financeiras.

A CSN divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com prejuízo líquido de R$ 732 milhões, 52,5% superior ao prejuízo registrado no mesmo período de de 2024 (1T24). O resultado reflete a piora operacional característica do período, além do impacto negativo da valorização cambial nas despesas financeiras

A Copel divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido ajustado de R$ 664,7 milhões, alta de 24,68% em relação ao mesmo período de de 2024 (1T24). Ajustando pelos efeitos não recorrentes, o lucro líquido recorrente foi de R$ 576,9 milhões no 1T25. Em comparação com o 1T24, lucro líquido recorrente aumentou 6,4%, passando de R$ 542 milhões para R$ 576,9 milhões no 1T25.

A Cemig divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido de R$ 1,038 bilhão, queda de 9,9% em relação ao mesmo período de de 2024 (1T24). O lucro ajustado foi de R$ 1.020 bilhão, em comparação a R$ 1,154 bilhão no mesmo período de 2024.

A Localiza divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido ajustado de R$ 842 milhões, alta de 14,8% em relação ao mesmo período de de 2024 (1T24). O Ebitda foi de R$ 3,3 bilhões, alta de 13,9% em comparação com o 1T24. A margem Ebitda ajustado foi de 68,8%, alta de 1,6 ponto percentual em relação ao 1T24.

A Petz divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido ajustado de R$ 1,056 bilhão, queda de 86,7% em relação ao mesmo período de de 2024 (1T24). O Ebitda ajustado foi de R$ 55,9 milhões, queda de 6,9% em comparação com o 1T24. A margem Ebitda ajustado foi de 5,6%, recuo de 0,9 ponto percentual em relação ao 1T24. O resultado foi impactado principalmente pelo aumento nas Despesas Operacionais.

A Magazine Luiza divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido de R$ 12,8 bilhões, queda de 54,3% em relação ao mesmo período do ano passado (1T24). O lucro líquido ajustado foi de R$ 11,2 bilhões, queda de 62,5% em comparação ao 1T24.

A Rumo divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido ajustado de R$ 188 milhões, queda de 48,9% em relação ao mesmo período de de 2024 (1T24). O Ebitda ajustado foi de R$ 1,635 bilhão, recuo de 3,2% em comparação com o 1T24. A margem Ebitda ajustado foi de 55,1%, alta de 1,4 ponto percentual em relação ao 1T24. Segundo a companhia, ao longo do trimestre, foram adotadas medidas comerciais e operacionais que contribuíram para mitigar parte dos impactos adversos do ambiente de mercado.

O Grupo Energisa divulgou na noite de ontem o balanço do primeiro trimestre de 2025, com lucro líquido consolidado de R$ 1,026 bilhão, queda de 9,5% em relação ao esmo período de 2024. O Ebitda foi de R$ 2,297 bilhões, recuo de 5,2% em comparação ao 1T24, em função de mercado cativo e livre com menor crescimento nas distribuidoras, e ao menor efeito tarifário em 2024.

A B3 divulgou na noite de ontem os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2025, com lucro líquido de de R$ 1,1 bilhão, alta de 16,5% em relação ao mesmo período do ano passado (1T24). A receita total atingiu R$ 2,7 bilhões, alta de 7,7% em comparação ao 1T24.

A Totvs divulgou o balanço do primeiro trimestre de 2025 (1T25), com lucro líquido ajustado de R$ 227,7 milhões, alta de 43,7% em relação ao mesmo período de de 2024 (1T24). O resultado foi impulsionado principalmente pelo aumento de 24% no Ebitda ajustado.

Emerson Lopes / Safras News
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