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RADAR DO DIA: Juros nos EUA e no Brasil; Congresso aprova orçamento de 2025

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São Paulo, SP – Os índices futuros americanos e as bolsas europeias abriram em queda. A semana termina com os investidores ainda repercutindo as decisões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), e do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central do Brasil, sobre os juros.

Apesar de não ter sido novidade a manutenção da taxa nos EUA e a alta de 1 ponto percentual no Brasil, analistas tentam ter mais clareza sobre os próximos movimentos da política monetária em 2025. Logo após os anúncio do Fed, os mercados reagiram positivamente diante da declaração do Fomc de que a previsão anterior de dois cortes nas taxas de juros em 2025 foi mantida, aliviando temores sobre um aperto monetário mais prolongado.

Segundo o presidente do Fed, Jerome Powell, as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exercem pressão ascendente sobre as expectativas de inflação no curto prazo. “Olhando para o futuro, a nova administração está implementando mudanças políticas significativas em quatro áreas distintas: comércio, imigração, política fiscal e desregulamentação. É o efeito líquido dessas políticas que será importante para a economia e
para o caminho da política monetária”, acrescentou Powell, que ressaltou ainda que o Fed olha para o longo prazo para avaliar expectativas de inflação bem ancorada.

O Fed revisou para baixo sua perspectiva de crescimento econômico, ao mesmo tempo em que elevou sua projeção de inflação. O banco central agora prevê que a economia dos Estados Unidos crescerá a um ritmo de 1,7% este ano, uma queda de 0,4 pontos percentuais em relação à previsão de dezembro. A inflação subjacente deve crescer a um ritmo anual de 2,8%, aumento de 0,3 pontos percentuais em relação à leitura anterior, a taxa de desemprego subiu de 4,3% para 4,4% em 2025 e para inflação pelo PCE avançou de 2,5% para 2,7% este ano.

Por aqui, além da repercussão da decisão do Copom de elevar a Selic para 14,25% ao ano, a semana também trouxe, finalmente, a aprovação do projeto de lei orçamentária (LOA) de 2025 (PLN 26/2024), na noite de ontem. O texto aprovado três meses após o prazo traz previsão de Orçamento total de R$ 5,8 trilhões, com um teto de despesas sujeitas ao arcabouço fiscal de R$ 2,2 trilhões e uma folga de recursos (superávit) estimada em R$ 15 bilhões.

O projeto havia sido aprovado no início da tarde pela Comissão Mista de Orçamento (CMO). O relator-geral, senador Angelo Coronel (PSD-BA), destacou o superávit sobra de valores após gastos do ano – de R$ 15 bilhões para 2025. Esse valor é mais de quatro vezes o previsto no texto original, enviado pelo Poder Executivo. O valor respeita a meta fiscal de déficit zero – com tolerância de até R$ 31 bilhões, para mais ou para menos – previsto na Lei de Diretrizes
Orçamentárias. O superávit serve para custear gastos futuros sem previsão no Orçamento (créditos adicionais) e para diminuir a dívida pública.

O economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, ressaltou que algumas alterações foram realizadas no orçamento, mas, como era de se esperar, as emendas parlamentares foram privilegiadas em detrimento de outras despesas. Ao mesmo tempo, o resultado fiscal do governo segue artificial, à medida que não contempla uma série de dispêndios, como, por exemplo, os R$ 44 bilhões em precatórios. Os congressistas ainda terão, além dos R$ 50 bilhões em emendas, a possibilidade de indicar os gastos de R$ 11 bilhões em despesas discricionárias do executivo, numa completa inversão de atribuições.

No setor corporativo, a Cemig divulgou na noite de ontem (20) o balanço do quarto trimestre de 2024 (4T24), com lucro líquido de R$ 998 milhões, queda de 47,1% em relação ao mesmo período de 2023 (4T23). O lucro ajustado foi de R$1.166 milhões, em comparação a R$1.684 milhões no mesmo período de 2023. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 1,937 bilhão, queda de 10,4% em relação ao 4T23. Em 2024, o Ebitda ajustado foi de R$ 7,605 bilhões, menor que o resultado alcançado em 2023, que foi de R$ 8,078 bilhões.

A Brava Energia divulgou o balanço do quarto trimestre de 2024 (4T24) proforma com prejuízo líquido consolidado de R$ 1,028 bilhão (US$ 176,1 milhões), comparado ao lucro líquido proforma de R$ 474,7 milhões (US$ 95,8 milhões) no mesmo período do ano anterior (4T23), e lucro líquido de R$ 498,3 milhões (US$ 89,9 milhões) no 3T24, principalmente impactado pela desvalorização do câmbio, sendo um evento de natureza exclusivamente contábil, sem efeito caixa.

A Automob divulgou o balanço do quarto trimestre de 2024 (4T24), com prejuízo líquido de R$ 101 milhões, revertendo o lucro líquido de R$ 23 milhões registrado no mesmo período de 2023 (4T23). Em 2024, o prejuízo líquido foi de R$ 105 milhões, revertendo o lucro líquido de R$ 135 milhões de 2023. Já o prejuízo líquido ajustado foi de R$ 7,3 milhões. Esse resultado foi impactado pelo desempenho operacional consolidado inferior em comparação com o trimestre anterior, além de um aumento nas despesas financeiras e na amortização do ágio das aquisições. Em termos anuais, o lucro líquido ajustado da Companhia foi de R$ 29,9 milhões, versus um lucro de R$ 135,3 milhõesem 2023.

A Petz divulgou o balanço do quarto trimestre de 2024 (4T24), com lucro líquido ajustado de R$ 22,4 milhões, alta de 49,7% em relação ao mesmo período de 2023 (4T23). Em 2024, o lucro líquido ajustado foi de R$ 62,7 milhões, queda de 12, 9% em comparação a 2023. O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 83,3 milhões, alta de 24,8% em relação ao 4T23, com a margem Ebitda ajustada de 7,9%, alta de 1,1 ponto percentual.

A Hypera Pharma reportou lucro líquido das operações continuadas de R$ 79,5 milhões no quarto trimestre de 2024, queda de 74,2% ante igual período do ano anterior. Em 2024, o lucro líquido das operações continuadas diminuiu 19,3% no período e alcançou R$ 1,3 bilhão.

O conselho de administração da Cemig deliberou pela declaração de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) no valor bruto de R$ 541 milhões, ou R$0,18911784746 por ação, a ser compensado com o dividendo mínimo obrigatório do exercício de 2025, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte.

A Hypera informa que, nesta data, o seu conselho de administração aprovou a distribuição de  juros sobre capital próprio, de R$ 0,29250 por ação ordinária, com retenção de imposto de renda na fonte, equivalente ao montante total bruto de R$ 184,7 milhões.

A TIM foi informada que a Cayman Islands Monetary Authority (CIMA) aprovou a transferência da totalidade das ações e dos bônus de subscrição em circulação de emissão da Carbon Holding Financeira S.A. (sociedade que possui participação indireta no Banco C6 S.A. (C6) detidos pela TIM para uma entidade do Grupo C6, conforme previsto no acordo celebrado entre a Companhia e o C6 em 11 de fevereiro de 2025. Como consequência, a Parceria entre as Empresas foi encerrada nesta data, bem como todas as disputas à ela relacionadas, com a extinção dos quatro processos arbitrais atualmente em curso.

A Natura &Co enviou fato relevante em que informa q proposta de incorporação da companhia pela a Natura Cosméticos S.A., mudanças organizacionais e atualizações acerca de projetos estratégicos.

A Cemig informa que nesta data, seu conselho de administração aprovou a deslistagem das ações preferenciais de emissão da companhia do Mercado de Valores Latino-americanos (Latibex), segmento da Bolsa de Madrid.

O Bradesco informa que o seu conselho de administração, em reunião hoje realizada, aprovou proposta da diretoria para pagamento de juros sobre o capital próprio intermediários, no valor total de R$ 2,3 bilhões, sendo R$0,207112492 por ação ordinária e R$0,227823742 por ação preferencial.

A Bradespar informa que o seu conselho de administração encaminhará dentre os assuntos que serão examinados, discutidos e votados nas Assembleias Gerais que serão realizadas em 25 de abril, a proposta do pagamento de dividendos complementares, no montante de R$ 350 milhões, sendo R$0,836105858 por ação ordinária e R$0,919716444 por ação preferencial, sem retenção de Imposto de Renda na Fonte.

O conselho de administração da Lojas Renner, em reunião realizada nesta data, declarou a distribuição e aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP 1T25) pela companhia, relativo ao exercício de 2025, no valor bruto de R$ 189,6 milhões, correspondentes a R$ 0,187752 por ação, considerando a quantidade de 1.009.734.786 ações ordinárias, das quais já foram excluídas as ações em tesouraria.

Emerson Lopes / Safras News
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