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RADAR DO DIA: EUA x Irã; PMIs nos EUA; IPCA-15 e ata do Copom no Brasil

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São Paulo, SP – Os índices futuros americanos abriram em alta e as bolsas europeias em queda. A semana começa com os investidores de olho nos possíveis desdobramentos da entrada dos Estados Unidos na guerra entre Israel e Irã. No último sábado, o país bombardeio três usinas nucleares iranianas. Autoridades do Irã afirmam que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos e que estava no meio de uma negociação com os Estados Unidos para estabelecer acordos que garantissem o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do qual
é signatário.

No entanto, a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) vinha acusando o Irã de não cumprir todas suas obrigações, apesar de reconhecer que não tem provas de que o país estaria construindo uma bomba atômica. O Irã acusa a agência de agir politicamente motivada e dirigida pelas potências ocidentais, como EUA, França e Grã-Bretanha, que têm apoiado Israel na guerra contra Teerã. Em março, o setor de Inteligência dos Estados Unidos afirmou que o Irã não estava construindo armas nucleares, informação que agora é questionada pelo próprio presidente Donald Trump.

O diretor-geral da AIEA, Rafael Mariano Grossi, informou, ontem (22), que convocou uma reunião de emergência para a manhã desta segunda-feira (23) com os membros da entidade para continuar o exame das instalações nucleares do Irã. Ontem, durante reunião emergencial do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o o embaixador iraniano Amir Saeid Iravani disse que seu país dará resposta proporcional contra os ataques feitos por Israel e pelos Estados Unidos. O embaixador exortou o Conselho de Segurança a condenar categoricamente as agressões cometidas contra o Irã, adotar medidas efetivas contra os agressores e responsabilizá-los pelos seus feitos. A reunião do
conselho terminou sem que nenhuma resolução fosse aprovada. A reunião terminou sem que nenhuma
resolução fosse aprovada.

Ontem, o Parlamento iraniano aprovou uma resolução para fechar o Estreito de Ormuz, rota crucial para as exportações de petróleo do Oriente Médio. A medida ainda depende da aprovação do líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei. Na sexta-feira (20), o preço do contrato do petróleo WTI negociado na Nymex com entrega para julho recuou 0,28%, cotado a US$ 74,93 o barril. Já o preço do contrato do Brent negociado na plataforma ICE, com entrega para agosto caiu 2,33%, cotado a US$ 77,01 o barril. Na semana, o WTI subiu 2,67% e o Brent recuou 1,90%.

A semana também trará os índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria e dos serviços referentes a junho dos EUA, a participação do presidente do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos), Jerome Powell, amanhã, no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes, além dos números sobre estoques de petróleo, pedidos de seguro-desemprego, pedidos de bens duráveis, a segunda leitura do PIB do primeiro trimestre, a renda, gastos pessoais e o índice PCE.

Por aqui, a expectativa é para a divulgação do ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), amanhã. Na semana passada, o Copom elevou a taxa Selic de 14,75% para 15%. Em seu comunicado, o Comitê disse que, em se confirmando o cenário esperado, antecipa uma interrupção no ciclo de alta de juros para examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado, ainda por serem observados, e então avaliar se o nível corrente da taxa de juros, considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta.

Além da ata, o mercado também fica de olho nos números do IPCA-15 de junho, que será divulgado na quinta-feira (26). Em maio, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou variação de 0,26%, 0,17 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa de 0,43% registrada em abril. No ano, o IPCA acumula alta de 2,75% e, nos últimos doze meses, o índice ficou em 5,32%, abaixo dos 5,53% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2024, a variação havia sido de 0,46%.

Hoje pela manhã também foi divulgado o boletim Focus com as previsões de instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central do Brasil. Para o IPCA, a previsão para 2025 passou de em 5,25% para 5,24%. Para 2026, a expectativa para a inflação segue estável em 4,50%. A meta para a inflação no período é de 3%.

Sobre a taxa Selic, as previsões para 2025 passou de 14,75% para 15%. Em 2026, a Selic segue em
12,50%. Para o Produto Interno Bruto (PIB), a previsão para 2025, passou de 2,20% para 2,21%, e
para o ano que vem subiu de 1,83% para 1,85%. Sobre o dólar, a cotação para 2025 recuou de R$
5,77 para R$ 5,72 e, para 2026 segue em R$ 5,80.

No setor corporativo, a Marfrig informou que a assembleia de incorporação da BRF foi remarcada
para o dia 14 de julho de 2025. A votação estava marcada para o dia 18 de junho, mas foi suspensa
pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que solicitou a disponibilização de determinadas
informações adicionais utilizadas pelos comitês independentes das companhias.

O acompanhamento diário da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom)
apontou, nesta sexta-feira, que os preços do litro da gasolina e do diesel nas principais
refinarias do País estavam 7% e 17% mais baratos, em média, que os preços destes combustíveis no
exterior, que correspondem a diferenças de -R$ 0,19 na gasolina e -R$ 0,56 no diesel,
respectivamente.

A Minerva, com referência ao aumento de capital aprovado na Assembleia Geral Extraordinária
realizada em 29 de abril, informou que o seu conselho de administração, em reunião realizada
nesta data, aprovou a homologação do aumento de capital de R$ 2 bilhões, com a emissão de
386.847.196 novas ações ordinárias, com a atribuição de 193.424.846 bônus de subscrição como
vantagem adicional.

O Indice FipeZAP registrou um aumento médio de 0,59% no aluguel residencial em maio, segundo
pesquisa realizada em 36 cidades que acompanha anúncios para novos aluguéis. Apesar da alta no
período, o resultado foi bem inferior ao observado nos últimos meses, interrompendo série mensal
que exibia aceleração dos preços de locação residencial. Com respeito a outros índices e
preços, o IPCA/IBGE exibiu uma inflação ao consumidor de 0,26% e o IGP-M/FGV, um recuo médio de
0,49% nos preços da economia brasileira.

O boletim do Programa Mensal da Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)
para a semana operativa entre 21 e 27 de junho traz a perspectiva de que os quatro subsistemas do
Sistema Interligado Nacional (SIN) terminem o primeiro semestre com níveis de armazenamento
superiores a 60%. Em 30 de junho, o percentual mais elevado de Energia Armazenada (EAR) deve ser
verificado no Norte, com 99,5%, seguido pelo Nordeste, 69,2%, e pelo Sudeste/Centro-Oeste, 67,1%. A
região Sul deve atingir EAR de 64%, um acréscimo de 28,4 pontos percentuais ante os 35,6% aferidos
no começo do mês.

A exportação de gás natural nos contratos de partilha de produção atingiu um novo patamar em
abril, com média de 6,36 milhões de metros cúbicos (m3) por dia. O resultado representa um
crescimento de 125,8%em relação a março e foi impulsionado pela melhoria na eficiência
operacional do campo de Búzios, que cresceu cerca de 93%, e pelo retorno da produção de Sépia,
que havia sido interrompida temporariamente em março em função de ajustes no processo de
escoamento. Os dados fazem parte do Boletim Mensal da Produção, divulgado nesta sexta-feira (20)
pela Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA).

A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ) apresentou ao Mubadala, fundo soberano de
Abu Dhabi, controlador da Base Exchange, a nova Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, prevista para
começar a operar no final deste ano, a proposta de transformar o mercado informal de créditos
judiciais em um ambiente regulado, com a criação do Balcão Organizado de Precatórios na
estrutura da bolsa de valores.

Em cumprimento da Resolução nº 8 de 2024 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que
estabelece diretrizes para promoção da descarbonização das atividades de exploração e
produção (E&P) de petróleo e gás natural, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) publicou
estudos de cenários e alternativas para a redução de emissões associadas ao segmento de E&P
brasileiro. O lançamento ocorreu na quarta-feira, 18, na sede do Instituto Brasileiro de Petróleo
e Gás (IBP) parceiro que atuou na organização do evento no Rio de Janeiro.

 

Emerson Lopes / Safras News
Copyright 2024 – Grupo CMA

 

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