Porto Alegre, 18 de junho de 2020 – Conforme o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), “seu desafio no momento é responder às graves perturbações econômico-financeiras causadas pela disseminação de covid-19”. O comitê considerou que “maior afrouxamento da política monetária é necessário para atender a seus objetivos estatutários”, de alcançar meta de inflação de 2% no médio prazo.
“O Comitê espera que o programa seja concluído, e o estoque total de compras de ativos atinja 745 bilhões de libras, na virada do ano”. Por fim, o comitê “estará pronto para tomar as medidas necessárias para apoiar a economia e garantir um retorno sustentado da inflação à meta de 2%. O Comitê manterá o programa de compra de ativos em revisão”.
Segundo o BoE, evidências recentes sugerem que a queda no Produto Interno Bruto (PIB) global e do Reino Unido em 2020 no segundo trimestre “será menos severa do que o estabelecido no relatório de maio”. A previsão divulgada no relatório era de que o PIB britânico iria encolher 14% este ano.
Para o BoE, a atual situação sem precedentes significa que as perspectivas econômicas são incertas, e dependem da evolução da pandemia, das medidas de contenção e de como governos, empresas e famílias vão responder.
“Mesmo com o relaxamento de algumas restrições relacionadas à covid-19 sobre a atividade econômica, é provável que persista um grau de comportamento preventivo por parte das famílias e empresas”, diz o BoE, destacando que a economia e o mercado de trabalho levarão algum tempo para se recuperar.
Com relação aos preços, “a inflação está bem abaixo da meta de 2% e deverá cair ainda mais abaixo nos próximos trimestres, refletindo amplamente a fraqueza da demanda”. As informações são da Agência CMA.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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