Porto Alegre, 26 de maio de 2023 – O mercado brasileiro de arroz encerra a quarta semana de maio com oscilações mistas nos preços e a comercialização em ritmo lento. “Os orizicultores estão aguardando por melhores condições antes de realizar novas vendas e somente lotes pontuais têm sido negociados”, explica o consultor e analista de SAFRAS & Mercado, Evandro Oliveira.
Por outro lado, as indústrias estão mais focadas em buscar novos espaços no varejo do que em adquirir matéria-prima. “A forte alta da moeda norte-americana na quinta-feira (25), que voltou a operar acima do patamar de R$ 5,00 pela primeira vez desde o início desse mês, trouxe novas expectativas para o avanço dos negócios de exportação”, pondera o analista.
A média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), principal referencial nacional, fechou a quinta-feira cotada a R$ 83,75, apresentando um recuo de 1,21% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês passado, havia uma queda de 4,69%. Comparado ao mesmo período de 2022, tinha aumento de 17,26% quando.
Em relação à colheita da nova safra gaúcha, de acordo com o último levantamento da Emater/RS, os trabalhos estão tecnicamente encerrados e a produtividade média estimada é de 7.744 quilos por hectare.
Na Argentina, a colheita de arroz na temporada 2022/2023 está estimada em 97% até o dia 24 de maio, informou o Ministério da Economia Argentina, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca. Em igual período do ano passado, a ceifa estava em 99,5%. Na semana anterior, a colheita atingia 95% da área. A área para 2022/23 está projetada em 189,770 mil hectares, ante 205,550 mil hectares na temporada anterior.
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Rodrigo Ramos/ Agência SAFRAS
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