Porto Alegre, 7 de junho de 2021 – Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) elevaram a previsão em relação às expectativas para a atividade econômica, com expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país ao fim deste ano pela sétima vez, de 3,96% para 4,36%, de 3,21% há um mês.
Para 2022, a previsão de crescimento econômico oscilou em alta, passando de 2,25% para 2,31%. Enquanto para 2023 e 2024, a projeção permaneceu em 2,50%, cada, há 118 e 65 semanas, nesta ordem.
Os economistas também revisaram a previsão do Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao fim deste ano, pela nona vez seguida, passando de 5,31% para 5,44%. Há um mês, a projeção era de +5,06%. Para 2022, a estimativa passou de 3,68% para 3,70%, na quarta alta seguida. Já em 2023 e 2024, a previsão foi mantida em 3,25% em ambos há 47 e 19 semanas, respectivamente.
Ainda no âmbito do IPCA, a estimativa para os próximos 12 meses foi mantida em 4,16%, de 4,06% há um mês. É válido lembrar que as metas de inflação para 2021, 2022 e 2023 são de 3,75%, 3,50% e 3,25%, nesta ordem, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Para a taxa básica de juros (Selic), o mercado manteve a previsão de 5,75% ao fim deste ano. Para 2022, a estimativa seguiu em 6,50% pela terceira vez, de 6,25% um mês atrás. Para 2023 e 2024, a previsão para o juro básico foi mantida em 6,50% cada, há dez e há seis semanas, respectivamente.
Por fim, a projeção para a taxa de câmbio ao fim de 2021 seguiu em R$ 5,30 pela terceira semana seguida, de R$ 5,35 quatro semanas antes. Para 2022, a estimativa foi mantida em R$ 5,30 pela segunda vez. Em 2023, a cotação do dólar em relação ao real oscilou de R$ 5,19 para R$ 5,20. Já para 2024, o mercado revisou a projeção para o câmbio, de R$ 5,05 para R$ 5,06, de R$ 5,10 quatro semanas antes. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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