Porto Alegre, 2 de agosto de 2021 – Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) revisaram a previsão do Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao final deste ano pela décima-sétima vez seguida, passando de 6,56% para 6,79%. Há um mês, a projeção era de +6,07%. Para 2022, a projeção oscilou em alta pela segunda semana seguida, passando de 3,80% para 3,81%. Para 2023 a projeção foi mantida em 3,25% pela 55 semana consecutiva, enquanto para 2024 a estimativa manteve-se em 3%.
Ainda no âmbito do IPCA, a estimativa para os próximos 12 meses subiu pela 17 vez seguida, passando de 6,67% para 6,88%, de 6,10% há um mês. É válido lembrar que as metas de inflação para 2021, 2022 e 2023 são de 3,75%, 3,50% e 3,25%, nesta ordem, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Em relação às expectativas para a atividade, o mercado financeiro elevou a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano pela 15 semana seguida, de 5,29% para 5,30%, de 5,18% há um mês. Para 2022, a previsão de crescimento econômico não teve alteração, permanecendo em 2,10% pela segunda semana seguida, enquanto para 2023 e 2024 permaneceu em 2,50%, cada, há 126 e 73 semanas, nesta ordem.
No que se refere à taxa básica de juros, a projeção para a Selic ao final deste ano seguiu em 7,00%, de 6,50% há quatro semanas. Para 2022 a previsão ficou em 7,00% pela terceira semana seguida, enquanto para 2023 e 2024, as previsões para o juro básico também foram mantidas em 6,50% cada, há 18 e 14 semanas, respectivamente.
Por fim, a projeção para a taxa de câmbio ao final de 2021 foi elevada a R$ 5,10, de R$ 5,09 há uma semana e R$ 5,04 há um mês, enquanto para 2022 permaneceu em R$ 5,20 pela sétima semana. Para 2023 e 2024, a cotação do dólar em relação ao real se manteve em R$ 5,00, pela terceira e sétima semanas seguidas, respectivamente. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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