Porto Alegre, 1 de fevereiro de 2021 – Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) revisaram a previsão do Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao fim deste ano pela quarta vez seguida, passando de 3,50% para 3,53%. Há um mês, a projeção era de 3,32%. Para 2022 e 2023, as projeções foram mantidas, em 3,50% e 3,25%, respectivamente, há 79 e 29 semanas.
Já para 2024, a projeção para o IPCA também foi mantida, em 3,25%. Ainda no âmbito da inflação oficial, a estimativa para os próximos 12 meses subiu pela terceira semana consecutiva, passando de 3,49% para 3,60%, de 3,56% há um mês. É válido lembrar que as metas de inflação para 2021, 2022 e 2023 são de 3,75%, 3,50% e 3,25%, nesta ordem, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Em relação às expectativas para a atividade econômica, o mercado financeiro elevou a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano pela quarta semana seguida, de 3,49% para 3,50%, de 3,40% um mês atrás. Para os demais anos, de 2022 a 2024, a previsão de crescimento econômico foi mantida em 2,50%, cada, há 145, 100 e 47 semanas, respectivamente.
Já a projeção para a taxa de câmbio ao fim de 2021 subiu para R$ 5,01, após cinco semanas mantidas em R$ 5,00, enquanto em 2022 seguiu em R$ 5,00, de R$ 4,90 há um mês. Para 2023, a cotação do dólar em relação ao real oscilou em baixa de R$ 4,90 para R$ 4,86, de R$ 4,85 um mês atrás. Por fim, para 2024, o mercado reduziu a projeção para o câmbio, de R$ 4,96 para R$ 4,90.
Por fim, a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao fim deste ano ficou em 3,50%, de 3,00% há quatro semanas. Para os próximos anos, a taxa seguiu em 5,00% em 2022; e em 6,00%, há 14 e 46 semanas, nesta ordem, para 2023 e 2024.
Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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