Porto Alegre, 5 de abril de 2021 – Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) seguiram com a previsão do Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao fim deste ano em 4,81%, interrompendo 12 semanas seguidas de alta. Há um mês, a projeção era de +3,98%. Para 2022, a estimativa oscilou de 3,51% para 3,52%.
Já em 2023 e 2024, as projeções foram mantidas em +3,25%, respectivamente, há 38 e há 10 semanas. Ainda no âmbito da inflação oficial, a estimativa para os próximos 12 meses caiu pela terceira semana, passando de 4,09% para 3,97%, de 3,84% há um mês.
Em relação às expectativas para a atividade econômica, o mercado financeiro revisou para baixo pela quinta vez seguida a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país neste ano, passando de 3,18% para 3,17%. Há um mês, a projeção era de +3,26%. Para 2022, a projeção caiu pela segunda semana, de 2,34% para 2,33%, de 2,48% quatro semanas antes. Para os demais anos, 2023 e 2024, a estimativa de crescimento econômico foi mantida em 2,50%, cada, há 109 e 56 semanas, respectivamente.
Para a taxa de câmbio ao fim de 2021, os analistas elevaram a estimativa pela segunda vez consecutiva, de R$ 5,33 para R$ 5,35, de R$ 5,15 há um mês. Para 2022, a estimativa oscilou em queda, de R$ 5,26 para R$ 5,25, após cinco semanas de alta. Em 2023 e em 2024, a cotação do dólar em relação ao real seguiu em R$ 5,00, ambos pela quinta semana seguida.
Por fim, a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao fim deste ano foi mantida em 5,00% pela segunda semana. Há um mês, o mercado previa 4,00%. Para 2022, a estimativa seguiu em 6,00% também pela segunda vez, de 5,50% quatro semanas antes. Para 2023, a previsão seguiu em 6,50%, enquanto para 2024, a projeção caiu de 6,38% para 6,25%, de 6,00% há um mês. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
Copyright 2021 – Grupo CMA