Previsão de inflação 2024 segue em 3,75%; fica em 3,51% em 2025 – Focus

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Entrada do Banco Central do Brasil.

Porto Alegre, 5 de março de 2024 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus mantiveram em 3,75% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024. A meta para a inflação no período é de 3,00%.

A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – diminuiu de 4,25% para 4,15%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu de 2,38% para 2,00%.

Para 2025, manteve-se em 3,51% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,00%.

A previsão de inflação nos preços administrados em 2025 ficou estável em 3,92%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M caiu de 3,79% para 3,65%.

As instituições também elevaram de 1,85% para 1,89% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024. A projeção para 2025 ficou estável em 2,00%.

O BC estima que a economia brasileira crescerá 1,9% em 2024, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em março.

A previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2024 foi mantida em 9,00%. Atualmente, ela está em 10,75%, o que significa que o mercado espera um corte de 1,75 ponto porcentual (pp) até o final do ano.

Para 2025, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 8,50%.

A projeção para a taxa de câmbio em 2024 ficou estável em R$ 4,95 por dólar, enquanto a estimativa para 2025 manteve-se em R$ 5,00 por dólar. Quatro semanas atrás, a previsão para 2025 era igual, mas a estimativa para 2024 era menor, de R$ 4,93

A previsão de superávit comercial em 2024 foi elevada para US$ 82,00 bilhões, de US$ 81,50 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

A estimativa para o saldo em conta corrente – que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda – foi de déficit de US$ 32,00 bilhões, igual ao saldo negativo de US$ 32,00 bilhões observado na semana anterior. A projeção para o investimento direto em 2024 diminuiu para US$ 65,00 bilhões, comparada ao indicado da semana passada, que foi de US$ 65,50 bilhões.

Para 2025, as instituições mantiveram a previsão de superávit comercial em US$ 74,55 bilhões.

A projeção para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 36,95 bilhões, superior ao saldo negativo de US$ 35,00 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2025 ficou estável em US$ 73,10 bilhões.

As informações são da Agência CMA.

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Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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