Porto Alegre, 22 de janeiro de 2024 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 3,87% para 3,86% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024. A meta para a inflação no período é de 3,00%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – diminuiu de 4,29% para 4,16%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu de 4,08% para 4,04%.
Para 2025, as instituições financeiras mantiveram em 3,50% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,00%.
A prejeção de inflação nos preços administrados em 2025 aumentou de 3,99% para 4,00%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M caiu de 4,00% para 3,99%.
As instituições também elevaram de 1,59% para 1,60% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024. A projeção para 2025 ficou estável em 2,00%.
O BC estima que a economia brasileira crescerá 1,7% em 2024, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em dezembro.
A esimativa para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2024 foi mantida em 9,00%. Atualmente, ela está em 11,75%, o que significa que o mercado espera um corte de 2,75 ponto porcentual (pp) até o final do ano.
Para 2025, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 8,50%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2025 estava em 8,50%.
A previsão para a taxa de câmbio em 2024 diminuiu de R$ 4,95 para R$ 4,92 por dólar, enquanto a estimativa para 2025 manteve-se em R$ 5,00 por dólar. Quatro semanas atrás, a previsão para 2025 era de R$ 5,05 e para 2024 era de R$ 5,00.
A projeção de superávit comercial em 2024 foi elevada para US$ 76,90 bilhões, de US$ 75,00 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).
A estimativa para o saldo em conta corrente – que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda – foi de déficit de US$ 37,20 bilhões, inferior ao saldo negativo de US$ 40,30 bilhões observado na semana anterior. A projeção para o investimento direto em 2024 ficou estável em US$ 65,00 bilhões.
Para 2025, as instituições elevaram a previsão de superávit comercial para US$ 70 bilhões, de US$ 68,50 bilhões na semana passada.
A previsão para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 39,65 bilhões, inferior ao saldo negativo de US$ 41,35 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2025 aumentou para US$ 75,00 bilhões, comparada à projeção de US$ 70,00 bilhões da semana passada.
As informações são da Agência CMA.
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Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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