Previsão de inflação 2024 cai a 3,81%; avança a 3,52% em 2025 – Focus

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Porto Alegre, 22 de fevereiro de 2024 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 3,82% para 3,81% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024. A meta para a inflação no período é de 3,00%.

A projeção de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – diminuiu de 4,09% para 4,06%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu de 3,67% para 3,30%.

Para 2025, a pesquisa elevou de 3,51% para 3,52% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,00%.

A previsão de inflação nos preços administrados em 2025 ficou estável em 3,92%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M caiu de 3,83% para 3,81%.

As instituições financeiras também elevaram de 1,60% para 1,68% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024. A projeção para 2025 ficou estável em 2,00%.

O BC estima que a economia brasileira crescerá 1,7% em 2024, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em dezembro.

A estimativa para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2024 foi mantida em 9,00%. Atualmente, ela está em 11,25%, o que significa que o mercado espera um corte de 2,25 ponto porcentual (pp) até o final do ano.

Para 2025, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 8,50%.

A projeção para a taxa de câmbio em 2024 aumentou de R$ 4,92 para R$ 4,93 por dólar, enquanto a estimativa para 2025 manteve-se em R$ 5,00 por dólar. Quatro semanas atrás, a previsão para 2024 era R$ 4,92, mas a estimativa para 2025 era a mesma.

A previsão de superávit comercial em 2024 também foi elevada para US$ 80,00 bilhões, de US$ 76,45 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

Já a projeção para o saldo em conta corrente – que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda – foi de déficit de US$ 36,00 bilhões, inferior ao saldo negativo de US$ 36,20 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2024 ficou estável em US$ 66,50 bilhões.

Para 2025, as instituições mantiveram a previsão de superávit comercial em US$ 70,00 bilhões.

A estimativa para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 40,00 bilhões, igual ao saldo negativo de US$ 40,00 bilhões observado na semana anterior. A previsdão para o investimento direto em 2025 aumentou para US$ 75,00 bilhões, comparada à projeção de US$ 74,05 bilhões da semana passada.

As informações são da Agência CMA.

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Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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