Previsão de inflação 2024 cai a 3,76%; fica em 3,51% em 2025 – Focus

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Porto Alegre, 5 de março de 2024 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 3,80% para 3,76% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024. A meta para a inflação no período é de 3,00%.

A projeção de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – aumentou de 4,06% para 4,07%, enquanto a estimativa para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu de 3,22% para 2,91%.

Para 2025, as instituições financeiras mantiveram em 3,51% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,00%.

A estimativa de inflação nos preços administrados em 2025 aumentou de 3,92% para 3,93%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M manteve-se em 3,80%.

As instituições também elevaram de 1,75% para 1,77% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024. A projeção para 2025 ficou estável em 2,00%.

O BC estima que a economia brasileira crescerá 1,7% em 2024, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em dezembro.

Já a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2024 continuou em 9,00%. Atualmente, ela está em 11,25%, o que significa que o mercado espera um corte de 2,25 ponto porcentual (pp) até o final do ano.

Para 2025, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 8,50%.

A projeção para a taxa de câmbio em 2024 ficou estável em R$ 4,93 por dólar, enquanto a estimativa para 2025 manteve-se em R$ 5,00 por dólar. Quatro semanas atrás, a previsão para 2025 era igual, mas a estimativa para 2024 era menor, de R$ 4,92.

A estimativa de superávit comercial em 2024 ficou em US$ 80,98 bilhões, mesmo valor observado na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

A previsão para o saldo em conta corrente – que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda – foi de déficit de US$ 35,50 bilhões, inferior ao saldo negativo de US$ 36,00 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2024 aumentou para US$ 68,92 bilhões, comparada à projeção de US$ 67,00 bilhões da semana passada.

Para 2025, as instituições mantiveram a previsão de superávit comercial em US$ 72,05 bilhões, mesmo valor observado na semana passada.

A projeção para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 40,00 bilhões, superior ao saldo negativo de US$ 36,70 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2025 ficou estável em US$ 75,00 bilhões.

As informações são da Agência CMA.

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Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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