Previsão de inflação 2023 cai a 4,63%; avança a 3,90% em 2024 – Focus

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Banco Central do Brasil, fachada externa. Brasília, 02-03-2017. Foto Sérgio Lima/Poder 360.

Porto Alegre, 30 de outubro de 2023 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 4,65% para 4,63% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023. A meta para a inflação no período é de 3,35%.

A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – diminuiu de 9,68% para 9,61%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) passou de -3,56% para -3,52%.

Para 2024, as instituições financeiras elevaram de 3,87% para 3,90% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,00%.

A previsão de inflação nos preços administrados em 2024 aumentou de 4,20% para 4,47%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M manteve-se em 4,00%.

As instituições também reduziram de 2,90% para 2,89% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A projeção para 2024 ficou estável em 1,50%.

O BC estima que a economia brasileira crescerá 2,9% em 2023, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em setembro.

Já a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023 foi mantida em 11,75%. Atualmente, ela está em 12,75%, o que significa que o mercado espera um corte de 1,00 ponto porcentual (pp) até o final do ano.

Para 2024, a estimativa para a taxa Selic subiu de 9,00% para 9,25%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2024 estava em 9,00%.

A projeção para a taxa de câmbio em 2023 ficou estável em R$ 5,00 por dólar, enquanto a estimativa para 2024 manteve-se em R$ 5,05 por dólar. Há quatro semanas, a previsão para 2023 era de R$ 4,95, enquanto a previsão para 2024 estava em R$ 5,02.

A previsão de superávit comercial em 2023 foi elevada para US$ 74,95 bilhões, de US$ 74,35 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

A previsão para o saldo em conta corrente – que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda – foi de déficit de US$ 38,30 bilhões, inferior ao saldo negativo de US$ 39,70 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2023 diminuiu para US$ 72,00 bilhões, comparada à projeção de US$ 79,40 bilhões da semana passada.

Para 2024, as instituições reduziram a previsão de superávit comercial para US$ 60,60 bilhões, de US$ 61,80 bilhões na semana passada.

A projeção para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 47,80 bilhões, inferior ao saldo negativo de US$ 51,00 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2024 ficou estável em US$ 80,00 bilhões.

As informações são da Agência CMA.

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Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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