Previsão de inflação 2023 cai a 4,55%; recua a 3,91% em 2024 – Focus

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Porto Alegre, 20 de novembro de 2023 – As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus reduziram de 4,59% para 4,55% a previsão para a inflação medida pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2023. A meta para a inflação no período é de 3,25%.

A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – diminuiu de 9,38% para 9,18%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) manteve-se em -3,55%.

Para 2024, as instituições financeiras reduziram de 3,92% para 3,91% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,00%.

A projeção da inflação nos preços administrados em 2024 ficou estável em 4,46%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M subiu de 4,03% para 4,07%.

A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 foi reduzida de 2,89% para 2,85%. A projeção para 2024 ficou estável em 1,50%.

O BC estima que a economia brasileira crescerá 2,9% em 2023, segundo a edição mais recente do

Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em setembro.

A previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023 foi mantida em 11,75%. Atualmente, ela está em 12,25%, o que significa que o mercado espera um corte 0,50 ponto porcentual (pp) até o final do ano.

Para 2024, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 9,25%.

A projeção para a taxa de câmbio em 2023 ficou estável em R$ 5,00 por dólar, enquanto a estimativa para 2024 caiu de R$ 5,08 para R$ 5,05 por dólar. Há quatro semanas, as previsões eram as mesmas tanto para 2023 quanto para 2024.

As instituições também elevaram a previsão de superávit comercial em 2023 para US$ 77,00 bilhões, de US$ 76,00 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).

A previsão para o saldo em conta corrente – que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda – foi de déficit de US$ 37,20 bilhões, inferior ao saldo negativo de US$ 38,00 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2023 diminuiu para US$ 64,71 bilhões, comparada à projeção de US$ 69,00 bilhões da semana passada.

Para 2024, as instituições elevaram a previsão de superávit comercial para US$ 63,90 bilhões, de US$ 60,00 bilhões na semana passada.

A projeção para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 44,66 bilhões, inferior ao saldo negativo de US$ 46,50 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2024 diminuiu para US$ 70,00 bilhões, comparada à projeção de US$ 73,00 bilhões da semana passada.

As informações são da Agência CMA.

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Revisão: Ritiele Rodrigues (ritiele.rodrigues@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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