Porto Alegre, 18 de janeiro de 2021 – Os economistas ouvidos pelo Banco Central (BC) revisaram a previsão do Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ao fim deste ano, passando de 3,34% para 3,43%, na segunda semana de alta. Há um mês, a projeção era 3,37%. Para 2022 e 2023, as projeções foram mantidas, em 3,50% e 3,25%, respectivamente, há 77 e 27 semanas.
Pela primeira vez, o relatório Focus trouxe as estimativas para 2024, no qual a projeção para inflação caiu de 3,24% para 3,22%. Já a previsão para os próximos 12 meses voltou a subir, passando de 3,39% para 3,43%, de 3,87% há um mês.
Em relação às expectativas para a economia, o mercado financeiro prevê alta do Produto Interno Bruto (PIB) do país pela segunda semana seguida, de 3,41% para 3,45%. Há um mês, a estimativa era de alta de 3,46%. Enquanto para 2022 e 2023, a previsão de crescimento econômico foi mantida em 2,50%, há 143 e 98 semanas, respectivamente. Na primeira projeção para 2024, analistas preveem PIB a 2,50%.
A projeção para a taxa básica de juros (Selic) ao fim deste ano ficou em 3,25%. Enquanto para os anos seguintes, segue em 4,75% em 2022, e em 6,00% na previsão para 2023, pela décima segunda vez, e também para 2024.
Já a projeção para a taxa de câmbio ao fim de 2021 se manteve em R$ 5,00 pela quarta semana, enquanto em 2022 seguiu em R$ 4,90 pela segunda vez, de R$ 4,98 há um mês. Para 2023, a cotação do dólar em relação ao real subiu de R$ 4,85 para R$ 4,89, de R$ 4,97 um mês atrás. Por fim, para 2024, o mercado elevou a projeção de R$ 4,89 para R$ 4,96. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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