Porto Alegre, 9 de novembro de 2020 – Os economistas ouvidos pelo Banco Central elevaram a previsão de alta do Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano pela décima terceira semana consecutiva, passando de +3,02% para +3,20%, de +2,47% há um mês. Para 2021, a estimativa subiu pela terceira vez, indo de 3,11% para 3,17%, enquanto para 2022 e 2023, as projeções foram mantidas, em +3,50% e +3,25%, respectivamente, há 67 e 17 semanas. Já a previsão para os próximos 12 meses foi mantida em 3,52%, de 3,29% quatro semanas antes.
Em relação à economia, o mercado financeiro voltou a melhorar a previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) do país, de 4,81% para 4,80%. Há um mês, a previsão era de queda de 5,03%, segundo o relatório de mercado Focus, do BC. A previsão de crescimento econômico em 2021 caiu pela quarta vez seguida, de 3,34% para 3,31%, de 3,50% quatro semanas atrás, ao passo que as projeções de expansão de 2,50% em 2022 e em 2023, cada, seguem inalteradas há 133 e há 88 semanas, respectivamente.
Já as previsões para a taxa de câmbio foram mantidas para este e para os próximos anos, ficando em R$ 5,45 ao fim de 2020, de R$ 5,30 quatro semanas antes; para 2021 e 2022, as taxas de R$ 5,20 e R$ 5,00, respectivamente, foram mantidas pela segunda semana. Já para 2023, a cotação do dólar em relação ao real seguiu em R$ 4,94, de R$ 4,80 há um mês.
Por fim, os economistas mantiveram também a previsão para a taxa básica de juros (Selic) neste ano em 2,00%, pela décima nona semana consecutiva, o que indica manutenção do nível atual até dezembro. Para os demais anos, as previsões seguiram inalteradas, ficando em 2,75% para 2021 pela segunda vez, em 4,50% ao fim de 2022 pela décima primeira semana, enquanto se manteve em 6,00% em 2023. Com informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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