São Paulo, SP – O Grupo Pão de Açúcar divulgou o balanço do segundo trimestre de 2025 (2T25), com prejuízo líquido de R$ 216 milhões, queda de 34,9% em relação prejuízo líquido registrado no mesmo período do ano passado (2T24). Em relação ao primeiro semestre de 2024, o prejuízo líquido recuou 61,2%, chegando a R$ 385 milhões no primeiro semestre de 2025.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 420 milhões, alta de 6,1% em relação ao 2T24. Em relação ao primeiro semestre de 2024, o Ebitda ajustado cresceu 7,9%, chegando a R$ 828 milhões no primeiro semestre de 2025. A margem Ebitda ajustado foi de 9%, alta de 0,2 ponto percentual em relação ao 2T24. Em relação ao primeiro semestre de 2024, a margem Ebitda ajustado cresceu 0,3% ponto percentual, chegando a 8,8% no primeiro semestre de 2025.
A receita líquida foi de R$ 4,6 bilhões, alta de 4,2% em relação ao 2T24. Entre janeiro e junho deste ano, a receita líquida foi de R$ 9,4 bilhões, alta de 4% em comparação ao mesmo período do ano passado.
No 2T25, as vendas totais alcançaram R$ 5,1 bilhões, com crescimento de 5,8%. O desempenho do trimestre foi impactado por efeito sazonal positivo na comparação anual, em especial pelo deslocamento do feriado de Páscoa para o 2T25. Ajustadas as vendas para o conceito de mesmas lojas, excluindo o impacto positivo da sazonalidade no calendário, a companhia registrou um aumento de 5,1%, reforçando a consistência e a resiliência do nosso modelo de negócios premium. A bandeira Pão de Açúcar, em especial, apresentou desempenho superior, com crescimento de 6,5%. No Extra Mercado, o crescimento de vendas mesmas lojas atingiu 4,8%. No formato de Proximidade, as vendas
mesmas lojas permaneceram estáveis, enquanto as vendas totais registraram aumento de 16,8%.
“Entre 2022 e 1S25, o foco da nossa expansão de lojas foi o formato de proximidade premium, com a bandeira Minuto Pão de Açúcar. Foram 213 novas lojas desde então, sendo 177 do formato proximidade, 13 supermercados e 23 conversões de lojas de hipermercados em supermercados. As lojas de proximidade, direcionadas, principalmente, aos bairros mais afluentes da cidade de São Paulo, estão localizadas em pontos de alta qualidade e apresentam rápida maturação, com uma média de sete meses, além de alta performance de margem. As safras a partir de 2022 superaram as margens das lojas inauguradas anteriormente e apresentam uma rentabilidade média superior à rentabilidade consolidada da companhia”, destacou o relatório.
No 2T25, foram inauguradas nove novas lojas, sendo oito no formato de proximidade e uma unidade da bandeira Extra Mercado na cidade de Peruíbe. No mesmo período, foram encerradas as operações de 10 lojas, sendo seis do formato proximidade da bandeira Mini Extra, três da bandeira Extra Mercado e uma da bandeira Pão de Açúcar. Das 10 lojas, nove foram encerradas em razão de baixa performance. Já uma unidade da bandeira Extra Mercado, localizada na cidade de São Paulo, foi fechada temporariamente devido a uma obra no terreno onde está instalada, mas será reaberta no mesmo local como parte do novo empreendimento.
A dívida líquida, considerando o saldo de recebíveis não antecipados, totalizou R$ 2,6 bilhões ao final do período. A alavancagem financeira pré-IFRS 16, medida pela relação entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado consolidado préIFRS 16 dos últimos 12 meses (incluindo despesas com aluguéis), alcançou 3,0x no 2T25.
Emerson Lopes – emerson.lopes@cma.com.br (Safras News)
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