Preços dos cortes de frango reagem, mesmo com sinais de arrefecimento no consumo

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GRIPE AVIÁRIA

Porto Alegre, 23 de setembro de 2022 – O mercado brasileiro de frango teve uma semana de preços estáveis para o quilo vivo e de valorização nas cotações para os principais cortes negociados no atacado e na distribuição. O analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, destaca que os preços se mantiveram no quilo vivo e subiram levemente em alguns cortes, mas que em função do período da segunda quinzena, quando o consumo perde força tradicionalmente, a chance de que haja novos aumentos se torna menor

O analisa também ressalta que os custos de nutrição animal permanecem exercendo pressão sobre a margem operacional da atividade, em razão da alta nos preços do milho e do farelo de soja. Iglesias também explica que tal condição contribui para reduzir as margens de lucratividade dos produtores.

As exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 453,522 milhões em setembro (11 dias úteis), com média diária de US$ 41,229 milhões. A quantidade total exportada pelo país chegou a 219,898 mil toneladas, com média diária de 19,990 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 2.062,40.

Em relação a setembro de 2021, houve alta de 29,1% no valor médio diário, ganho de 8% na quantidade média diária e avanço de 19,5% no preço médio. Os dados são do Ministério da Economia e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.

De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango tiveram algumas alterações durante a semana. O preço do quilo do peito avançou de R$ 10,35 para R$ 10,40, o quilo da coxa de R$ 7,50 para R$ 7,75 e o quilo da asa de R$ 10,70 para R$ 11,00. Na distribuição, o preço do quilo do peito aumentou de R$ 10,55 para R$ 10,60, o quilo da coxa de R$ 7,75 para R$ 8,00 e o quilo da asa de R$ 10,90 para R$ 11,20.

Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário também registrou oscilações. No atacado, o preço do quilo do peito teve elevação de R$ 10,45 para R$ 10,50, o quilo da coxa de R$ 7,60 para R$ 7,85 e o quilo da asa de R$ 10,80 para R$ 11,10. Na distribuição, o preço do quilo do teve valorização de R$ 10,65 para 10,70, o quilo da coxa de R$ 7,85 para R$ 8,10 e o quilo da asa de R$ 11,00 para R$ 11,30.

O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo seguiu em R$ 6,60. Em São Paulo o quilo se manteve em R$ 5,80.

Na integração catarinense a cotação do frango permaneceu em R$ 5,00. No oeste do Paraná o preço continuou em R$ 5,60. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo prosseguiu em R$ 5,70.

No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango seguiu em R$ 6,35. Em Goiás o quilo vivo continuou em R$ 6,45. No Distrito Federal o quilo vivo se manteve em R$ 6,40.

Em Pernambuco, o quilo vivo permaneceu em R$ 6,00. No Ceará a cotação do quilo prosseguiu em R$ 5,90 e, no Pará, o quilo vivo se manteve em R$ 6,20.

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Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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