Preços domésticos da soja recuam, afastam produtor e travam comercialização

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Porto Alegre, 23 de setembro de 2022 A semana foi marcada pelo ritmo lento na comercialização de soja no Brasil e pela perda de terreno nos preços na comparação com o período anterior. Em Chicago, os contratos deverão fechar a semana no positivo, mas a semana foi de muita volatilidade. Já o dólar recuou na comparação com o real, afastando os produtores.

A saca de 60 quilos recuou de R$ 183,00 para R$ 181,00 em Passo Fundo (RS). Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 182,50 para R$ 181,00. Em Rondonópolis (MT), a cotação baixou de R$ 173,00 para R$ 167,00.

No FOB de Paranaguá, a cotação caiu de R$ 189,00 para R$ 186,50, com o mercado sentindo o impacto do fator câmbio. Os prêmios de exportação seguiram fortes, mas a atividade no porto foi lenta, refletindo a oferta apertada e a postura retraída do produtor.

Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos de soja com vencimento em novembro iniciaram a semana em recuperação, refletindo sinais de demanda aquecida, clima seco nos Estados Unidos e preocupações com a situação na Ucrânia. A partir da quarta, o mercado foi perdendo terreno, em meio as preocupações com o cenário financeiro mundial, com a melhora do clima nos Estados Unidos e o início do plantio no Brasil.

No balanço da semana até quinta, o resultado era positivo, com uma valorização acumulada de 2,65% no contrato de soja para novembro. O dólar comercial acumulava queda de 1,77%. Mas as primeiras operações da sexta marcavam retração consistente de Chicago e alta acentuada do dólar por renovadas preocupações com a situação da economia mundial.

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Dylan Della Pasqua (dylan@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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