Porto Alegre, 10 de novembro de 2020 – A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de hoje com preços acentuadamente mais altos. O mercado repercutiu os cortes acima do esperado na estimativa de safra estadunidense e mundial no relatório de oferta e demanda de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) País, divulgado hoje. OS preços chegaram aos maiores níveis desde 24 de julho de 2019. Segundo a Reuters, os estoques indicados pelo USDA são os menores desde 2013/14.
Os Estados Unidos deverão colher 14,507 bilhões de bushels na temporada 2020/21, abaixo dos 14,722 bilhões de bushels previstos no mês passado e abaixo do volume previsto pelo mercado, de 14,645 bilhões de bushels.
Os estoques finais da safra 2020/21 foram previstos em 1,702 bilhão de bushels, abaixo dos 2,167 bilhões previstos em outubro, enquanto o mercado esperava um número de 2,048 bilhões de bushels.
Para a safra mundial 2020/21, o relatório estimou a safra global em 1.144,63 milhão de toneladas, abaixo das 1.158,82 milhão de toneladas indicadas em outubro. Os estoques finais da safra mundial 2020/21 foram projetados em 291,43 milhões de toneladas, abaixo das 300,45 milhões de toneladas indicados no mês passado, enquanto mercado apostava em um número de 297,8 milhões de toneladas.
Os contratos de milho com entrega em dezembro fecharam a US$ 4,23, alta de 15,50 centavoS de dólar, ou 3,8%, em relação ao fechamento anterior. A posição março de 2021 fechou a sessão a US$ 4,31 por bushel, ganho de 15,75 centavos de dólar, ou 3,79%, em relação ao fechamento anterior.
Gabriel Nascimento (gabriel.antunes@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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