Porto Alegre, 8 de janeiro de 2025 – O mercado brasileiro de milho deve ter uma quarta-feira de preços firmes, seguindo o ritmo de retomada das negociações neste início de ano. Não há pressão de venda geral, o que ajuda a sustentar este cenário. No cenário internacional, a Bolsa de Mercadorias de Chicago opera em leve queda, enquanto o dólar sobe frente ao real, podendo movimentar a comercialização nos portos.
O mercado brasileiro de milho voltou a registrar preços firmes no Brasil. Segundo o consultor de Safras & Mercado, Paulo Molinari, o mercado segue sem pressão de venda nas principais praças, o que sustenta as cotações. Novidade no dia foi o início de negócios de exportação no Porto de Rio Grande para fevereiro.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 77,00/79,00 (compra/venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá, cotação entre R$ 77,00/80,00 (compra/venda) a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 68,00/71,00 (compra/venda) a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 72,00/75,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 75,00/78,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 71,00/72,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 67,00/68,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 64,00/67,00 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 65,00/68,00 a saca em Rondonópolis.
CHICAGO
* Os contratos com vencimento em março operam cotados a US$ 4,57 por bushel, baixa de 1,00 centavo de dólar, ou 0,21%, em relação ao fechamento anterior.
* A valorização do dólar em relação a outras moedas impacta negativamente as cotações, reduzindo a competitividade do cereal norte-americano no mercado internacional. Além disso, a ausência de uma demanda robusta, especialmente de grandes compradores como a China, intensifica a pressão para a queda nos preços.
* Ontem (7), os contratos com entrega em março de 2025 fecharam com alta de 0,25 centavo, ou 0,05%, cotados a US$ 4,58 por bushel. Os contratos com entrega em maio de 2025 fecharam com avanço de 0,50 centavo, ou 0,10%, cotados a US$ 4,65 3/4 por bushel.
CÂMBIO
* O dólar comercial opera com alta de 0,57%, a R$ 6,1395. Dollar Index registra valorização de 0,65% a 109,25 pontos.
INDICADORES FINANCEIROS
* As principais bolsas da Ásia encerraram fracas. Xangai, +0,02%. Japão, -0,26%.
* As principais bolsas na Europa operam com índices baixos. Paris, -0,97%. Frankfurt, -0,37%. Londres, -0,34%.
* O petróleo opera em alta. Fevereiro do WTI em NY: US$ 74,75 o barril (+0,67%).
AGENDA
– EUA: A posição dos estoques de petróleo até sexta-feira da semana passada será publicada às 12h30 pelo Departamento de Energia (DoE).
– EUA: A ata da reunião dos dias 17 e 18 de dezembro será publicada às 16h pelo FED.
—–Quinta-feira (09/01)
– Alemanha: A produção industrial de novembro será publicada às 4h pelo Destatis.
– Alemanha: O saldo da balança comercial de novembro será publicado às 4h pelo Destatis.
– Eurozona: O índice de preços ao produtor de novembro será publicado às 7h pelo Eurostat.
– OCDE: O relatório mensal do índice de preços ao consumidor será publicado às 8h pela OCDE.
– O IBGE divulga, às 9h, a Pesquisa Mensal de Comércio referente a novembro.
– Exportações semanais de grãos dos EUA – USDA, 10h30.
– Relatório de condições das lavouras da Argentina – Ministério da Agricultura, na parte da tarde.
– Dados de desenvolvimento das lavouras argentinas – Bolsa de Cereais de Buenos Aires, 15hs.
– Dados de desenvolvimento das lavouras no RS – Emater, na parte da tarde.
– China: A leitura do índice de preços ao consumidor de dezembro será publicada às 22h30 pelo departamento de estatísticas.
– China: A leitura do índice de preços ao produtor de dezembro será publicada às 22h30 pelo departamento de estatísticas.
—–Sexta-feira (10/01)
– O IBGE divulga, às 9h, o INPC e IPCA referentes a dezembro.
– EUA: O relatório oficial de vagas criadas (payroll) de dezembro será publicado às 10h30 pelo Departamento do Trabalho.
– Relatório de oferta e demanda dos EUA e do mundo de janeiro – USDA/Wasde, 14h.
– Dados de evolução das lavouras do Mato Grosso – IMEA, 16h.
Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Safras News
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