Preços do frango seguem firmes no Brasil, com boa demanda interna e externa

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     Porto Alegre, 5 de agosto de 2022 – O mercado brasileiro do frango vivo registrou uma semana de preços firmes, com expectativa de alta nos preços no curto prazo, em linha com a melhor reposição entre atacado e varejo durante a primeira quinzena do mês. “A boa demanda interna e externa ajudou a sustentar os preços”, destacou o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias.

     O mercado atacadista também apresenta tendência de alta no curto prazo, considerando o consumo mais aquecido na primeira metade do mês, especialmente com a comemoração do Dia dos Pais.

     De acordo com levantamento de SAFRAS & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango seguiram inalterados ao longo da semana. O preço do quilo do peito seguiu em R$ 10,60, o quilo da coxa em R$ 7,70 e o quilo da asa em R$ 10,50. Na distribuição, o preço do quilo do peito seguiu em R$ 10,80, o quilo da coxa em R$ 7,90 e o quilo da asa em R$ 10,70.

     Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário na semana também foi de estabilidade. No atacado, o preço do quilo do peito seguiu em R$ 10,70, o quilo da coxa em R$ 7,80 e o quilo da asa em R$ 10,60. Na distribuição, o preço do quilo do peito continuou em R$ 10,90, o quilo da coxa em R$ 8,00 e o quilo da asa em R$ 10,80.

     As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2,828 milhões de toneladas nos sete primeiros meses de 2022, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 6% o total embarcado pelo país no mesmo período de 2021, com 2,668 milhões de toneladas.

     O resultado em dólares das exportações do ano alcançou US$ 5,620 bilhões, número 33,3% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, com US$ 4,216 bilhões.

     Em julho, as vendas internacionais de carne de frango totalizaram 405,3 mil toneladas, volume 4,5% menor que o total exportado no sétimo mês de 2021, com 424,4 mil toneladas.  Em receita, houve aumento de 20,7%, com US$ 892 milhões neste ano, contra US$ 739,2 milhões em 2021.

     O levantamento semanal realizado por SAFRAS & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo continuou em R$ 6,60. Em São Paulo o quilo seguiu em R$ 6,10.

     Na integração catarinense a cotação do frango se manteve em R$ 5,10. No oeste do Paraná o preço continuou em R$ 5,70. Na integração do Rio Grande do Sul o quilo vivo permaneceu em R$ 5,90.

     No Mato Grosso do Sul o preço do quilo vivo do frango permaneceu em R$ 6,45. Em Goiás o quilo vivo continuou em R$ 6,45. No Distrito Federal o quilo vivo seguiu em R$ 6,50.

     Em Pernambuco, o quilo vivo continuou em R$ 6,50. No Ceará a cotação do quilo seguiu em R$ 6,00 e, no Pará, o quilo vivo seguiu em R$ 6,50.

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     Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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