Preços do diesel e da gasolina estão tecnicamente na paridade de importação – Abicom

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Porto Alegre, 21 de novembro de 2023 – O acompanhamento diário da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) apontou, nesta terça-feira, que o litro da gasolina e do diesel nas principais refinarias do País estavam 1% mais altos, em média, que o preço no exterior, ante 3% ontem (20). O parâmetro usado para a comercialização desses combustíveis pelos importadores brasileiros é preço praticado no Golfo do México. No caso da gasolina, a variação de hoje representa R$ 0,03, em média, mais cara, e no diesel, R$ 0,02, em média, acima do exterior.

Ainda conforme a medição de hoje da Abicom, a variação nos polos operados pela Petrobras, por sua vez, indicou que o preço da gasolina estava em linha com o exterior (-R$ 0,01), em média, e o do diesel estava 2% acima da paridade internacional, ante 2% e 4%, respectivamente, na segunda-feira (20).

O PPI foi calculado pela Abicom usando como referência os valores para gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo nas cotações, considerando os fechamentos do mercado de segunda-feira (20).

“Apesar da estabilidade no câmbio os preços de referência do óleo diesel, a gasolina apresentou valorização no mercado internacional no fechamento de ontem, o cenário médio de preços tecnicamente na paridade para o óleo diesel e para gasolina”, comentou a Abicom, no relatório de hoje.

A medição de hoje ocorreu 32 dias após a vigência do aumento linear médio de R$ 0,25 por litro no diesel S10 e da redução de R$ 0,12 por litro na gasolina, pela Petrobras, em 21 de outubro. Na última quarta (15), a Acelen, no Polo Aratu-BA, reduziu o preço do óleo diesel A em R$ 0,1669 por litro e aumentou o preço da gasolina A em R$ 0,1362 por litro. Com isso, os preços médios do óleo diesel, exceto em Aratu, operam acima da paridade nos demais polos analisados, assim como os da gasolina, exceto Araucária e Paulínia.

A taxa de câmbio Ptax, calculada diariamente pelo Banco Central, fechou na sessão de ontem (20) operando em patamar elevado (no fechamento, em R$ 4,87) e pressionando os preços domésticos dos produtos importados, acrescentou a associação.

A entidade também registrou que a oferta apertada do petróleo segue pressionando os preços futuros da commodity. As informações são da Agência CMA.

Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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