Preços da soja sobem e bons negócios são fechados no Brasil

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     Porto Alegre, 2 de março de 2020 – Com o dólar firme e com alta significativa na Bolsa de Mercadorias de Chicago, os preços internos seguiram avançando. O dia foi de bons negócios no Sul do Brasil e de razoáveis nas demais regiões do país.

      No total, foram pelo menos 350 mil toneladas negociadas hoje, sendo 100 mil no Rio Grande do Sul e 100 mil no Paraná, cerca de 50 mil em Mato Grosso, e 20 mil para Minas Gerias e 20 mil para Goiás. A safra nova chega aos portos a R$ 93,00 a saca de 60 quilos.

     Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 86,00 para R$ 87,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 85,50 para R$ 87,00. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 91,00 para R$ 92.00.

     Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 82,00 para R$ 83,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 90,00 para R4 90,50.

     Em Rondonópolis (MT), a saca se elevou de R$ 79,00 para R$ 80,00. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 78,00 para R$ 78,50. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 79,00 para R$ 79,50.

     Chicago

     Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em forte alta. Conforme a Agência Dow Jones, o mercado buscou suporte na antecipação de que os bancos centrais pelo mundo vão fazer um movimento coordenado de redução nas taxas básicas de juros, como forma de aliviar a pressão causada pelo alastramento do coronavírus na economia mundial. As inspeções semanais norte-americanas um pouco acima da semana anterior também aparecem como fator de suporte, assim como a forte elevação no mercado acionário de Nova York.

     As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 670.608 toneladas na semana encerrada no dia 27 de fevereiro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 596.274 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 848.895 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 29.556.691 toneladas, contra 25.969.580 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

     Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com valorização de 8,25 centavos de dólar, ou 0,92%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,01 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 9,10 3/4 por bushel, elevação de 9,25 centavos de dólar, ou 1,02% em relação ao fechamento anterior.

     Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 3,30, ou 1,07%, a US$ 308,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 28,91 centavos de dólar, ganho de 0,23 centavo ou 0,80% na comparação com o fechamento anterior.

     Câmbio

     O dólar comercial encerrou a sessão de hoje com alta de 0,13%, sendo negociado a R$ 4,4900 para venda e a R$ 4,4880 para compra, um novo recorde para um fechamento. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,4720 e a máxima de R$ 4,5080.

     Agenda de terça

– Eurozona: A taxa de desemprego de janeiro será publicada às 7h pela Eurostat.

– Dados de desenvolvimento das lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

     Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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